Avatar pua

Criador do tópico

Neo_

Aprendiz

#932048 Bom dia fudêncios!

Bom, o negócio é o seguinte. Eu me tornei adepto da visão em que não temos o direito de exigir
certos comportamentos ou ter expectativas sobre as mulheres com quem
estamos nos relacionando, mas sim, apenas aprecia-las, adora-las e
ama-las por aquilo que elas são.
Há uns dois meses decidi me permitir um relacionamento mais exclusivo e significativo. Entretanto, numa relação que vai se
aprofundando cada vez mais o nível de comprometimento emocional vai se
intensificando, isso parece gerar naturalmente uma exigência na mudança de atitudes
ou não-atitudes que um ou outro não aprecia. Como lidar com isso? Como
saber qual é a medida certa de exigências sem que isso pareça um
regimento derivado de uma espécie de "contrato" sentimental?
Um
exemplo prático poderia ser. Digamos que um pua esteja namorando.
Carnaval chegando. De repente, ele não pode viajar porque tem que
trabalhar. Enquanto, isso sua namorada está livre. Como lidar com uma
situação desse tipo? Na minha visão, seria muito injusto "proibir", até
punir (ao jeito pua) ou mesmo pedir a ela que não viaje para curtir o
carnaval já que você não poderá. Ela tem o direito de se divertir e ser
feliz. Nesse caso, o comprometimento ao relacionamento a aprisionaria e a
entristeceria. Como nós as amamos, não queremos ve-las tristes.
Da
mesma forma, eu ficaria muito P da vida se não viajasse pra curtir o
carnaval com meus amigos porque minha namorada estaria presa com o
trabalho.
Ou seja, a minha dúvida é: como mesclar e adaptar, por exemplo, os
princípios de ouro do Chameleon (vide link: guia-namoro-principios-ouro-t28469.html) com os conceitos de Zan Perrion em
"The Way of the Relationships", num relacionamento
monogâmico?

Obrigado desde já!
May the sex be with you
Avatar pua
Marcos Lorenzo - MEMBRO EXCLUSIVO
#932412 Brother

Vou acompanhar seu tópico para ler as respostas dos parceiros.

O que você propõe aqui é uma reflexão meio que filosófica sobre 'ser' e 'estar' em um relacionamento. O que devemos ser e o quão devemos estar nele...

Pois bem, eu penso que um relacionamento implica sim algumas renúncias e não há como fugir disso. Não se você espera que haja fidelidade, honestidade e comprometimento. Vejamos, o que vai acontecer se você for ao Carnaval? ou se ela sair para balada com as amigas? Ao meu ver não se trata de uma intromissão e imposição (pelo que percebi é isso que o intriga)...

Eu acredito que quando se está em um relacionamento saudável, como você citou - exclusivo e significativo, você acaba por não sentir mais falta de saídas para carnaval e baladas. Você até vai querer isso, junto com a pessoa. E se ela não puder ir por conta de trabalho etc, eu mesmo não iria também. Não se trata de aprisionar ninguém, apenas abrir mão de algumas coisas em detrimento de outras melhores e maiores. Friso bem "melhores e maiores" porque se seu relacionamento não for assim, então é melhor sair fora e nem despender energia mental com isso.

Essa é a minha maneira de pensar e agir. Tudo o que foge essa regra de fidelidade, comprometimento etc, pra mim se torna desinteressante e vai contra aos meus valores, princípios e anseios pessoais.

Como para tudo, não há uma regra geral e você pode adaptar muitas formas de conviver com sua parceira, porém, para mim não existe como mesclar muito isso não. Saídas com amigas, baladinhas, happy hour, por exemplo, já são mais que comprovadas que acabam, mais ou menos dias, em puladas de cerca...

Abração!
Avatar pua
BruceWillis

Aprendiz

#932487 Resumindo, acho festas e baladas lugares que empregam infidelidade
Se ela for a esses lugares, ela estará te desrespeitando, pois qualquer pessoa que ela conhecer nesse lugar não vai perguntar se ela namora ou não... vai atacar ela sem pensar duas vezes
acho que isso não se diz respeito a aprisionamento e sim respeito a relação... e se ela quer ter um relacionamento douradouro contigo deve abrir mão desses lugares...
Avatar pua
alfamg - MEMBRO EXCLUSIVO
#932492 Salve comuna!
Tudo em paz?
Bem,o tema é relevante mesmo Neo.
Quando diz que quer vê-la feliz tem que ser um reflexo da sua própria vida e do seu bem-estar.Ou seja, tem que estar bem consigo próprio.Deve estar realizado na maior quantidade de aspectos pessoais possíveis.Só assim conseguirá proporcionar esta sensação à garota.Esta condição é um dos pilares para o sucesso de um relacionamento.
A mudança de um relacionamento casual para estável requer escolhas.Antes delas,vem às angústias e depois vem os resultados.Impossível fugir disso.A melhor maneira de enfrentar isso a meu ver é seguir o script acima.
Porém o Bruce Willis disse algo fundamental.A liberdade que uma garota tem ao sair com as amigas deve ser muito bem trabalhada,já que as chances de uma garota trair o namorado são muito maiores do que a sua. Como PUA,espero que sejam iguais um dia. Não estou pregando que tenha de ser alguém que traia as garotas,mas sim se tornar um homem de valor aos olhos de todos.
Dizendo isso,tem que ser muito claro com ela neste aspecto.E que a liberdade e a diversão que quer que tenha com as amigas dela é um mero reflexo que você já tem na sua vida.

Sucesso e boa sorte!
Avatar pua
guipinheiro

Veterano - nível 9

#932554 Yo' Neo_!
Que dúvida escrita com classe. Entendo que você já tem visões claras sobre crenças e vou deixar aqui algumas ideias para você refletir e não respostas que contém verdades absolutas.
Neo_ escreveu:Bom, o negócio é o seguinte. Eu me tornei adepto da visão em que não temos o direito de exigir certos comportamentos ou ter expectativas sobre as mulheres com quem estamos nos relacionando, mas sim, apenas aprecia-las, adora-las e ama-las por aquilo que elas são.

No ponto, mas acharia legal deixar claro que você pode amar e nem por isso precisa aceitar certos tipos de comportamentos. Você tem os seus limites e ela deve ter os dela. Se você não aceita ter uma namorada ou um relacionamento monogâmico com uma garota que cheira cocaína, não é porque você ama ela que você tem que aceitar isso, correto?

Então estabeleça seus limites, aquilo que você aceita e não aceita sem ter que odiar ninguém. Cada um faz o que quer e o importante é você saber o que quer pra você e deixar o outro fazer o que quer. Então partimos para:

Neo_ escreveu:Há uns dois meses decidi me permitir um relacionamento mais exclusivo e significativo. Como lidar com isso? Como saber qual é a medida certa de exigências sem que isso pareça um regimento derivado de uma espécie de "contrato" sentimental?


Não deve ser. Deve ser algo natural, você deve buscar pessoas que enxergam relacionamentos exclusivos da mesma maneira que você. Se você não acredita em monogamia, não deve querer ficar com uma monogamica muito menos se achar no direito de fazer ela mudar de cabeça. A medida certa é VOCÊ quem decide.

Você pesa se é o que quer e o que não quer, o que gosta e não gosta e quão mais parecido o outro lado for com você, mais facil de lidar com o relacionamento.

Mas claro que a vida não é o filme da Disney, então entramos em uma parte onde você mesmo já deu a resposta:

Neo_ escreveu:Nesse caso, o comprometimento ao relacionamento a aprisionaria e a entristeceria. Como nós as amamos, não queremos ve-las tristes.

Da mesma forma, eu ficaria muito P da vida se não viajasse pra curtir o carnaval com meus amigos porque minha namorada estaria presa com o trabalho.


LIBERDADE DE ESCOLHAS. Quando você for "exigir" algo ou algum comportamento de uma pessoa com quem tem um relacionamento exclusivo, tenha certeza que você entende o outro lado e que não seria algo forçado, como por exemplo:

"Gata, no nosso relacionamento, eu saio com quem quiser a hora que quiser e você fica em casa, e quando eu ligar pra você, você atende na hora e se eu mandar você vir me ver você vem."

Não faz muito sentido, não é?

Então dê a liberdade para a garota. Você sempre deve entender que TOMAR A LIBERDADE de alguém, é tomar o que muitos dizem ser o dom divino distribuído a todos (Livre arbítrio). Deus deu e você humano quer tirar? Sem chance de ser algo positivo.

Minha dica seria: CONVERSE.

Sentar, olhar no olho e discutir os comportamentos ou atitudes que incomodam não de maneira pedindo para mudar, mas sendo honesto. Eu tive um relacionamento não exclusivo mas de prioridade com uma garota e sempre conversavámos muito. E eu sempre fui muito aberto e falei para ela algumas coisas que me incomodavam nela.

Não pedi para ela mudar, não deixei com que aqueles comportamentos afetassem o apreço que tinha por ela, mas eu decidi se aturava ou não o comportamento em questão e deixei claro a ela que teria que decidir isso e gostaria que ela soubesse o que se passava, pois novamente digo que um relacionamento é feito de 2 pessoas e não uma.

Isso me deixou muito mais leve e pude decidir com mais clareza e calma, entendendo o lado dela e do porque ela se comportava daquela maneira.

Se os dois estiverem de acordo e conversados, com certeza amadurecerão mais como casal e ganharão mais conforto e confiança em vocês mesmos.

Caso a garota não goste da ideia de você conversar com ela sobre isso, sobre o que acha, o que pensa, sobre decisões juntos... bom amigo, aí fica subentendido que ela não quer dividir em um relacionamento, não vejo isso como qualidade e EU (particularmente) pularia fora.

Espero que isso te faça pensar e te de clareza em sua dúvida. Um forte abraço
Avatar pua
guipinheiro

Veterano - nível 9

#932555 Yo' Neo_!
Que dúvida escrita com classe. Entendo que você já tem visões claras sobre crenças e vou deixar aqui algumas ideias para você refletir e não respostas que contém verdades absolutas.
Neo_ escreveu:Bom, o negócio é o seguinte. Eu me tornei adepto da visão em que não temos o direito de exigir certos comportamentos ou ter expectativas sobre as mulheres com quem estamos nos relacionando, mas sim, apenas aprecia-las, adora-las e ama-las por aquilo que elas são.

No ponto, mas acharia legal deixar claro que você pode amar e nem por isso precisa aceitar certos tipos de comportamentos. Você tem os seus limites e ela deve ter os dela. Se você não aceita ter uma namorada ou um relacionamento monogâmico com uma garota que cheira cocaína, não é porque você ama ela que você tem que aceitar isso, correto?

Então estabeleça seus limites, aquilo que você aceita e não aceita sem ter que odiar ninguém. Cada um faz o que quer e o importante é você saber o que quer pra você e deixar o outro fazer o que quer. Então partimos para:

Neo_ escreveu:Há uns dois meses decidi me permitir um relacionamento mais exclusivo e significativo. Como lidar com isso? Como saber qual é a medida certa de exigências sem que isso pareça um regimento derivado de uma espécie de "contrato" sentimental?


Não deve ser. Deve ser algo natural, você deve buscar pessoas que enxergam relacionamentos exclusivos da mesma maneira que você. Se você não acredita em monogamia, não deve querer ficar com uma monogamica muito menos se achar no direito de fazer ela mudar de cabeça. A medida certa é VOCÊ quem decide.

Você pesa se é o que quer e o que não quer, o que gosta e não gosta e quão mais parecido o outro lado for com você, mais facil de lidar com o relacionamento.

Mas claro que a vida não é o filme da Disney, então entramos em uma parte onde você mesmo já deu a resposta:

Neo_ escreveu:Nesse caso, o comprometimento ao relacionamento a aprisionaria e a entristeceria. Como nós as amamos, não queremos ve-las tristes.

Da mesma forma, eu ficaria muito P da vida se não viajasse pra curtir o carnaval com meus amigos porque minha namorada estaria presa com o trabalho.


LIBERDADE DE ESCOLHAS. Quando você for "exigir" algo ou algum comportamento de uma pessoa com quem tem um relacionamento exclusivo, tenha certeza que você entende o outro lado e que não seria algo forçado, como por exemplo:

"Gata, no nosso relacionamento, eu saio com quem quiser a hora que quiser e você fica em casa, e quando eu ligar pra você, você atende na hora e se eu mandar você vir me ver você vem."

Não faz muito sentido, não é?

Então dê a liberdade para a garota. Você sempre deve entender que TOMAR A LIBERDADE de alguém é tomar o que muitos dizem ser o dom divino distribuído a todos (Livre arbítrio). Deus deu e você humano quer tirar? Sem chance de ser algo positivo.

Minha dica seria: CONVERSE.

Sentar, olhar no olho e discutir os comportamentos ou atitudes que incomodam. Mas não de maneira onde você/ela exigem mudança e sim sendo honestos um com o outro. Eu tive um relacionamento não exclusivo mas de prioridade com uma garota e sempre conversávamos muito. E eu sempre fui muito aberto e falei para ela algumas coisas que me incomodavam nela.

Não pedi para ela mudar os comportamentos dela, não deixei que aqueles comportamentos afetassem o apreço que tinha por ela, mas EU decidi se aturava ou não o comportamento em questão e deixei claro a ela que teria que decidir isso e gostaria que ela soubesse o que se passava. Novamente digo que um relacionamento é feito de 2 pessoas e não uma.

Isso me deixou muito mais leve e pude decidir com mais clareza e calma, entendendo o lado dela e do porque ela se comportava daquela maneira. Se os dois estiverem de acordo e conversados, com certeza amadurecerão mais como casal e ganharão mais conforto e confiança em vocês mesmos.

Caso a garota não goste da ideia de você conversar com ela sobre isso, sobre sua opinião, valores e principios dentro de um relacionamento, o que você pensa sobre certos comportamentos, sobre decisões juntos... bom amigo, aí fica subentendido que ela não quer se doar nem pra te escutar em um relacionamento e não vejo isso como qualidade. EU (particularmente) pularia fora.

Espero que isso te faça pensar e te de clareza em sua dúvida. Um forte abraço
Hunter L

Aprendiz

#932575 Meu caro,

Tudo se resolve na conversa, e varia muito de como vc teve essa conversa no início do relacionamento, quase tudo deve ser conversado no princípio, quase, pq tem coisas que acontecem no decorrer q não daria para pressupor. Em qlqer relacionamento tem de ter empatia. Vc, realmente, gostaria de ve-la viajando com as amigas?
EU, não gostaria. Mas vc tb n pode impedi-la, pois desgastará teu relacionamento.

Uma dica: Fale a ela que não se importa de ela ir viajar, vc q sabe. Funciona bem, questão de pscicologia reversa.

Abs