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Big Dog

MEMBRO PROFISSIONAL

#579992 E ae meus caros!! De boa na lagoa?!? :ae

Estive conversando esta semana com uma amiga sobre relacionamentos, o quanto se esperar entrar em um e o quanto nos fechamos neles e depois o quanto nos decepcionamos, e vários ferimentos o que implica em dificultar em se relacionar novamente.

Ela me passou um link da revista época do Ivan Martins para eu ler, de fato é muito interessante e achei importante dividi-lo com vocês afinal muitos esperam entrar num relacionamento!

Boa leitura!


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Canibalismo emocional[color=#BF0000]Às vezes eu sinto que vivemos numa bolha.

Não é o mundo-quitinete da classe média paulistana (ou carioca, ou brasiliense, ou recifense...), em que as pessoas se esbarram o tempo todo na porta do cinema e do restaurante. Tampouco é o mundo virtual da internet, no qual passamos horas mergulhados, entre caras conhecidas, no Facebook, no Twitter, no Instagran...

Não, a bolha a que eu me refiro é um espaço ainda menor, no qual só cabem dois corpos que decidem, em comum acordo, dividir juntos o espaço e o tempo. Falo de relacionamento, namoro, casamento. Falo da vida de casal.
Vocês já repararam como esse negócio tem uma tendência espetacular a nos confinar? Em torno de duas pessoas felizes vai se criando uma película invisível que as separa do mundo e, paradoxalmente, tende a asfixiar a felicidade.
No início, ficam de fora desse habitat restrito os amigos mais íntimos, justamente aqueles que costumavam estar mais próximos na vida do solteiro ou da solteira. Depois, vão sendo afastados, sem que a gente perceba, os amigos e colegas do segundo círculo de relações, aqueles com quem a gente costumava sair para tomar cerveja, viajar e ter conversas de valor inestimável sobre o trabalho e a vida. Por fim, e simultaneamente a isso tudo, a gente se afasta também da família, que vai sendo sutilmente negligenciada em nome dos planos e da preguiça do casal.
Ao final desse processo, um belo dia, a gente percebe que ficou sozinho numa bolha com a pessoa de quem gosta – e que entre nós e o resto do mundo existe agora uma grossa camada de indiferença.
Dentro dessa bolha, claro, ocorrem coisas maravilhosas. A intimidade física e psicológica do casal floresce, o autoconhecimento de cada uma das partes se amplia enormemente e cresce, no interior da vida a dois, uma deliciosa sensação de afeto, amparo e segurança. Dentro da bolha jamais estamos sós. Falamos com o outro o tempo inteiro ao telefone. Trocamos emails ao longo dia. E, se acordamos assustados no meio da noite, a outra metade está lá, respirando firme e tranquila ao nosso lado.

De muitas maneiras, essa é a situação com que sempre sonhamos. Quando fantasiamos romanticamente sobre uma relação, ela acontece em cenário fechado – somos nós, nosso amor, nossos planos e nossas realizações, com uma vida social que permita partilhar, de vez em quando, a nossa radiante felicidade privada. Assim são os casais nos filmes, assim acontece nos romances baratos. Assim pode ser a nossa vida, se quisermos.
A questão é, deveríamos desejar apenas isso?

Eu suspeito que não. Uma parte de mim, que já passou por isso, percebe uma armadilha na bolha da felicidade. Ela cria um ambiente que não se renova. Ela fomenta o canibalismo emocional – eu me alimento de você e você de mim – e encurta as nossas dimensões existenciais. Ao mesmo tempo em que crescemos para dentro da relação, corremos o risco de encolher para o resto do mundo – e reduzir, drasticamente, o alcance potencial da nossa vida. A felicidade hermética dos casais é autocomplacente e, lá na frente, pode ser frustrante. Bem frustrante.

Minha sensação é que casais não são auto-sustentáveis, no sentido ecológico da palavra.
Os casais precisam de energia de fora para se renovar. Precisam da presença constante e questionadora dos amigos. Precisam das raízes e do compromisso da família. Precisam de uma vida social que inclua desafios e não apenas entretenimento. Os casais precisam encontrar, fora da bolha, motivos reais para sonhar e existir. E precisam, desesperadamente, da individualidade vigorosa de suas partes, que não se desenvolve sem o contato com o mundo.

Quando eu era garoto, as utopias estavam na moda. Imaginava-se, imaginávamos, que o mundo mudaria rapidamente, e de uma forma radical. Casais seriam parte essencial da grande e harmoniosa cumplicidade humana. Não se admitia que as pessoas pudessem se isolar egoisticamente dentro do seu amor. Era preciso participar do mundo. Transformá-lo.
Frequentemente, eu tenho a sensação de que esse impulso generoso nos faz falta. Na ausência dele, depositamos uma parcela exagerada das nossas expectativas no projeto privado das relações afetivas. Quando estamos sozinhos, somos tomados pela urgência de achar alguém e construir um universo de casal. Quando achamos pessoa certa, nos pomos a trabalhar, laboriosamente, às vezes de olhos fechados, na tarefa de nos fechar ao mundo junto dela. Temos medo.
Mas, viver assim, eu suspeito, não é boa ideia. No interior da bolha, mesmo das mais felizes, acaba faltando ar. Dentro dela, somos tentados a nos curvar sob as dimensões cada vez menores do mundo que criamos. Assim, quando a bolha explode - como é da natureza das bolhas explodir -, expõe ao mundo duas pessoas surpresas e desamparadas, que se sentem infinitamente sozinhas. E de mãos vazias.
Eu sugiro, portanto, que os casais não façam bolhas duradouras. Ou, pelo menos, que abram na parede delas portas e janelas por onde possam circular pessoas e ideias - passagens por onde a vida exterior possa entrar não apenas como mera decoração da felicidade, mas como ar, como água, como coisa vital e renovadora que a vida é.
[/color]


Off topic:
Fonte: Revista Época 28/mar
Link: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade ... ional.html
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Big Dog

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#598967
Instigante escreveu:Pegue mas não se apegue.

Quem ama menos controla a relação (David X)

Eu sou a pessoa mais importante da relação (David X)



Bem, acho que podemos nos relacionar com uma mulher só, mas sem jamais abrir mão de nossa INDIVIDUALIDADE. E vejo milhares de caras fazendo isso logo no primeiro mês de relação.



Outra coisa é, não importa se passaram 2 meses, 2 anos ou 20 anos, esteja sempre confortavel com a hipotese de o relacionamento acabar ali.





Abs!



Esse texto só mostra como as relações estão apoiadas em ter alguém só pra descarregar seus tensões e problemas da sua rotina.
Cria-se essa bolha até que se acabe o ar e ela exploda e caem seus feridos... As mulheres jurando que nenhum homem presta e os homens se afogando na bebida e na putaria com os amigos.

Admiro os casais que sabem administrar isso, e vivem numa boa... Rodeados pelos amigos, famílias e coisas boas! São dois mundos se ligando e não a criação de um micro-espaço para dois viverem!


Valeu pelo feed Instiga!

Abraços!
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mastercz - MEMBRO EXCLUSIVO
#598980 Triste mas real, por isso nem quero relacionamento, para que? Pra ficar se devorando? Prefiro comer só a carne que a alma,mas tem gente que confude as duas coisa e sai magoando geral, se prendendo e predendo aos outros e depois quqando acaba fica com cara de cú!
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Don Panchula

PUA EXPERT

#598991 Isso [color=#000000]Big Dog é falta de MATURIDADE também, até porque, a relação está além do AMOR e do SEXO.

Então, aonde ele está?

No companherismo. Saber que você está com aquele ser não só para se livrar de seus medos, e sim, para você aprender com eles ao lad dessa pessoa...

Belo post Big

Abraço[/color]


:ae
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Instint0

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#599007
mastercz escreveu:Triste mas real, por isso nem quero relacionamento, para que? Pra ficar se devorando? Prefiro comer só a carne que a alma,mas tem gente que confude as duas coisa e sai magoando geral, se prendendo e predendo aos outros e depois quqando acaba fica com cara de cú!

Nem tanto né, RELACIONAMENTOS são otimos.

Relacionamento é bom, mas se deve ver além dos dois, além do tempo que estão juntos.
Afinal tenho um vida, uma vida minha, junto com ela é outra coisa, mas ainda existo.

Nesse texto deixa bem claro que muitas pessoas, deixam de viver sua vida, para viver uma vida junto com outra e não vê nada alem daquilo, e acreditando que só precisa e so vive com a presença do companheiro(a), uma dependecia emocional.

Eu estou namorando a 6 meses e descobri uma coisa, se eu quero que meu relacionamento dê certo, tive que deixar ela dependente emocional de mim, e saber que tenho que está no controle.
Claro posso me entregar, mas de forma pensadora, não com um pé atras, mas disposto a pular fora, gosto muito dela, mesmo assim me mantenho no control e mantenho ela no controle EMOCIONAL.
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Big Dog

MEMBRO PROFISSIONAL

#599017
mastercz escreveu:Triste mas real, por isso nem quero relacionamento, para que? Pra ficar se devorando? Prefiro comer só a carne que a alma,mas tem gente que confude as duas coisa e sai magoando geral, se prendendo e predendo aos outros e depois quqando acaba fica com cara de cú!


Isso requer muita maduridade brow, são poucos mas existe bons relacionamentos que são ao contrário, que só aproveitam para crescer! Isso é ter maduridade e compartilhar a vida e não se excluir do resto do mundo!

Valeu pelo feed brow!

Abraços!
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Big Dog

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#599023
Don Panchula escreveu:Isso [color=#000000]Big Dog é falta de MATURIDADE também, até porque, a relação está além do AMOR e do SEXO.

Então, aonde ele está?

No companherismo. Saber que você está com aquele ser não só para se livrar de seus medos, e sim, para você aprender com eles ao lad dessa pessoa...

Belo post Big

Abraço[/color]


:ae


Don, o que isso brow, o que é isso?!? :louco

Falou tudo, o que rege uma relação é a maduridade e companheirismo! Realmente não tenho o que falar, belo feed!

Valeu brow!


Abraços!
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Big Dog

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#599037
Instint0 escreveu:
mastercz escreveu:Triste mas real, por isso nem quero relacionamento, para que? Pra ficar se devorando? Prefiro comer só a carne que a alma,mas tem gente que confude as duas coisa e sai magoando geral, se prendendo e predendo aos outros e depois quqando acaba fica com cara de cú!

Nem tanto né, RELACIONAMENTOS são otimos.

Relacionamento é bom, mas se deve ver além dos dois, além do tempo que estão juntos.
Afinal tenho um vida, uma vida minha, junto com ela é outra coisa, mas ainda existo.

Nesse texto deixa bem claro que muitas pessoas, deixam de viver sua vida, para viver uma vida junto com outra e não vê nada alem daquilo, e acreditando que só precisa e so vive com a presença do companheiro(a), uma dependecia emocional.

Eu estou namorando a 6 meses e descobri uma coisa, se eu quero que meu relacionamento dê certo, tive que deixar ela dependente emocional de mim, e saber que tenho que está no controle.
Claro posso me entregar, mas de forma pensadora, não com um pé atras, mas disposto a pular fora, gosto muito dela, mesmo assim me mantenho no control e mantenho ela no controle EMOCIONAL.



Exatamente isso meu caro Instinto! Relacionamento não é prisão, pelo contrário tu está compartilhando o universo de outra pessoa, está tendo a possibilidade de aprender e aproveitar o que há de bom que pessoa quer trazer pra ti.

Deixo bem claro que eu quero alguém vá compartilhar o bom momento que vivo e não me tirar dele!

Valeu pelo feed Instinto!

Abraços!