Aqui as rotinas e Openers antigos porem eficazes!
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Criador do tópico

Jvlivs Caesar

Veterano - nível 5

#750351 Uma dificuldade recorrente no universo daquele que busca a arte da sedução é, mais do que um simples AA, o modo mais adequado de abordar uma HB sem acabar parecendo um maníaco sexual.

Em um ambiente propenso a uma abordagem direta, tal qual uma balada, o direct/natural game é prática recorrente e, não raras vezes, impossibilitando a prática do indirect game, já que o volume alto da música impede qualquer tipo de diálogo. Nesses casos, é imprescindível uma boa BL, uma boa vibe e uma boa sinergia com o alvo. Não que seja impossível uma abordagem indireta nesse tipo de lugar, mas você precisa de sorte para encontrar uma HB que valha a pena despender esforços em um local que possibilite você fazer uso do diálogo.

Em um ambiente propenso a uma abordagem indireta, tal qual lanchonetes, shoppings, restaurantes e livrarias, o indirect/natural game é prática recorrente. Não que o direct game seja inviável, mas a partir do momento em que você adota essa técnica, você se submete a riscos que não existiriam caso optasse pelas demais modalidades de abordagem. Isso porque o direct game não abre margem para que a HB conheça preliminarmente o seu interior, mas apenas o exterior. Se você não for um cara fisicamente atraente, estará arruinando um jogo que poderia ter logrado êxito caso a abordagem fosse indireta.

Tento isso em mente, vamos ao opener ambiental indireto que eu batizei de “O Coringa”. E por que o nome? É simples: esse opener serve em qualquer situação em que seja viável o diálogo! Pode ser em um supermercado, em uma padaria, em um restaurante, no shopping, na igreja, enfim, em qualquer lugar em que você possa iniciar um diálogo com a HB.

Seria mais um, dentre muitos openers, não fosse o fato d’O Coringa ser um genuíno AAK (Anxiety Approach Killer)! Já se perguntou porque você não sofre de AA quando se aproxima de uma HB em uma loja de grife e de forma diametralmente oposta sofre desse mal quando vai falar com a HB que você encontrou no shopping? Elementar, meu caro Watson: o relacionamento cliente-vendedor é OBJETIVO ao passo que o relacionamento homem-mulher é SUBJETIVO. Ao passo que neste, o relacionamento está permeado de uma inexorável carga de interesse sexual, possibilitando uma chance de rejeição, aquele está permeado de uma carga inexorável de interesse na mercadoria, e não na pessoa em si, sendo incongruente uma rejeição! Esse é o motivo pelo qual você fala com uma HB 10 vendedora sem AA e fala com uma HB 10 do cotidiano com AA. Quando você fala com a vendedora, tanto você como ela se aproximam sem causar estranheza, porque ela está ali para vender e você para comprar! A mercancia pode ser utilizada com gancho para uma abordagem SUBJETIVA com altas chances de sucesso, já que você eliminou duas barreiras que conseguem estragar as chances de um relacionamento antes mesmo delas começarem: a AA e o desconforto de falar com alguém que você nunca ouviu falar na vida. Vale ressaltar que essa transição relacionamento objetivo-subjetivo não dever ser feito de modo escancarado, mas sutil (por meio da “ponte”, que será vista mais adiante). Se tiver em uma loja de roupas, comece experimentando, peça a opinião da vendedora, diga que gosta de se vestir bem, elogie as escolhas dela, diga que ela pode ser uma excelente personal stylist, elogie a presteza no atendimento, gere afinidade e, por fim, pergunte-a se ela gostaria de sair com você para conversarem mais, já que você gostou muito da conversa e dos gostos dela.

Mas chega de delongas! Não estou aqui para ensinar especificamente como conquistar vendedoras de lojas de grife (embora o opener funcione com elas também), mas como usar o indirect game para matar seu AA e, de quebra, gerar conforto na HB. Parece milagre, não? Mas não é, caro confrade. Pelo menos na teoria, me parece uma tese bastante viável, muito embora ainda não a tenha aplicado na prática, já que a ideia me veio à cabeça enquanto eu dirigia amuado para casa, me culpando por não ter abordado uma HB no restaurante sem parecer um psicopata. Porque convenhamos, uma abordagem subjetiva causa grande estranheza (ainda mais quando você não gera atração a primeira vista). Afinal de contas, as chances de abordar uma HB de forma subjetiva vai reduzir suas chances à uma análise superficial: se ela te achar um cara “arrumadinho”, até que ela pode conversar contigo. Do contrário, esquece. Muitas pessoas pautam suas convicções em julgamentos rasos e egoísticos e não me parece sensato colocar tudo nas mãos de característica evidentes e não possibilitar demonstrar ao alvo característica ocultas que dependem exclusivamente do mérito que, diferentemente das características evidentes, podem ser mudadas. Quer dizer, as características evidentes até podem ser mudadas, mas nem sempre são uma panaceia, além de custarem caro. Por outro lado, as características ocultas dependem exclusivamente de você e são gratuitas. Ou seja, na minha humildade opinião, seria leviano deixar um relacionamento em características que não dependem de você, mas das condições naturalísticas que tornaram o seu “eu exterior” o que é. O opener tem exatamente esse fundamento: eliminar o AA, gerar conforto e abrir uma aproximação sem depender de sua aparência ou roupas (embora elas contem, ainda que minimamente), permitindo você mostrar o seu “eu interior” e anulando uma possível rejeição preliminar.

A parte teórica introdutória foi concluída (pensou que eu ia só soprar a letra e não explicar nada? Negativo!). Para tanto, você precisará de alguns materiais:
1. Um bloquinho de notas.
2. Uma caneta.

Antes de mais nada, você irá anotar algumas perguntas que irão te ajudar a entender qual é o lance do seu alvo: do que ela gosta, quais são seus valores, sua personalidade etc. Isso é de extrema importância pois é com base nessas respostas que você irá fazer a abordagem SUBJETIVA. Queria fazer uma observação importante aqui: não adianta mentir para a HB só para criar sinergia com ela. Se for para ela viver no pagode e você no rock, dos dois um: o relacionamento será breve, ou pior, você vai levar um chifre monumental. Lembre-se que esse opener não é qualquer opener: se você quiser, pode fazer com qualquer HB do recinto que, por simples (e abençoada) convenção social, você irá se aproximar sem causar estranheza.

Tá achando que eu vou soprar as perguntas aqui? Se vira mané! Eu bem que gostaria, mas aí esse opener viraria um enlatado. E eu detesto enlatados porque, na infeliz hipótese de uma HB ter ouvido o mesmo opener, o jogo vai estar mais perdido que Lost. Ela vai perceber que você não tem criatividade, sendo apenas um ente robotizado programado para “conquistar” garotas. Não que isso irá eliminar a possibilidade uma HB escutar o mesmo opener, mas ao menos ela vai notar que você é criativo ao elaborar suas próprias perguntas. Sei que alguns vão achar paranoia, mas francamente, está sendo até difícil partilhar esse opener bacana, porque eu não tenho noção da dimensão da comunidade PU, e tenho medo de que um opener tão bom acabe arruinado por eu não ter ficado quietinho e ter guardado ele comigo. Se divulgo, é pela solidariedade e apoio desinteressado e inestimável dos muitos que guarnecem o fórum com a sabedoria da sedução. Em suma, é meu estipêndio à comunidade.

A última pergunta a ser anotada é o que eu batizei de “ponte”. É ela que fará o alvo migrar da esfera objetiva para a esfera subjetiva. A pergunta deve ser bem non-sense, que seja engraçada e fuja à seriedade das demais. Anotada todas as perguntas, mantenha seu bloquinho de notas sempre que você for sair. Nunca se sabe quando a próxima HB vai aparecer, certo? Vez que as perguntas estarão anotadas, e bastará você lê-las, isso facilitará bastante a geração de conforto, análise acurada do alvo e afastamento do AA durante todo o processo.
Então, meu caro pesquisador de campo, é hora de pesquisar! “Pesquisador de campo? What the fuck is this?” – você me pergunta. Elementar, meu caro padawan: você não vai lá,a a princípio, azarar a HB, mas para prestar serviço à nossa ilustre comunidade, como agradecimento à minha humilde contribuição. Azarar a HB vai ser papel secundário.

Aí está a “milagrosidade” do opener: você vai se aproximar da HB para fazer uma pesquisa de campo (o que é verdade). Vai elogiar as respostas que você julgar serem boas (lembre-se, não adianta mentir, no fim você pode sofrer uma desilusão daquelas) e vai fazer a pergunta “ponte”. À essa altura a HB, com um mínimo de inteligência, vai notar que não se trata de pesquisa coisa nenhuma, que se trata de uma brincadeira. E você dirá isso, que tudo era uma brincadeira, que queria um pretexto para se aproximar dela já que você é um pouco tímido e queria saber se ela era uma pessoa bacana e que constatou que sim (se o alvo de fato corresponder às suas expectativas). A sinceridade é uma característica alfa que muitas mulheres valorizam. Por fim, pergunte se vocês poderia conversar um outro dia.
Percebem a engenharia simples, porem eficaz, desse opener? Você vai eliminar a AA e ao mesmo tempo criar conforto no alvo, coisa que nenhum outro opener consegue fazer (bom, pelo menos até onde eu sei). Isso facilita muito as coisas! A única coisa que você precisará fazer é mostrar que é um cara em que se vale a pena investir! O grande mal dos openers é que dificilmente eles camuflam o interesse subjetivo subjacente ao álibi forjado. Esse opener, contudo, não te faz de cara um “possível amante”, “maníaco sexual” ou “coitado afim de mim”. Ele “burla” as convenções sociais e permite você usar uma arma que você dificilmente consegue sacar, que é sua personalidade!
Sei bem que, dada a simplicidade da ideia, ela já pode ter sido exposta no fórum inúmeras vezes, mas prefiro divulgar o opener para apreciação e uso dos confrades. É o mínimo que posso fazer por uma comunidade que tanto me ajudou e me fez evoluir como homem e ser humano.