Aqui é aonde Arquivamos as discussões e debates do PUABASE.
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Guilhermedagazwln
#1085863 Como sempre que vim ao Puabase, percebi que estava recebendo conhecimento alheio, decidi que deveria retribuir.
A verdade é que tenho demais a melhorar, e a ideia é não deixar pra depois. Evitar a procrastinação tem jeito, e é acabando com a procrastinação através de atos. Atos podem ser movidos à gratidão, e é por gratidão que eu cumpro com a promessa de colaborar com o grupo.

O material que eu iria disponibilizar com o grupo é o conteúdo do livro A vida secreta das meninas de Sharon Lamb, pois eu pensei que seria bom se vcs pudessem conhecer um livro considerado PUA sem ter de pagar por ele, desde que viesse aqui e lessem, porém, preciso ser honesto com vcs sobre porque não acho bom disponibilizar o conteúdo e sim minha opinião:
Lido o livro, percebi que não vale a pena vc gastar 10 reais e gastar horas lendo aquilo. Sharon Lamb é uma feminista e o conteúdo do livro se refere à meninas que fazem brincadeiras sexuais e que muitas vezes sentem prazer, há muitas que sentem culpa, mas a temática explora bastante o desejo e as práticas de toques íntimos, beijos lésbicos, as meninas explorando a sexualidade desde cedo. Muita temática social, de divisão de classes sociais e financeiras, de raça, o vitimismo comendo solto.
As meninas querem ser sensuais e agressivas desde muito cedo, falar alto e agir mais como meninos. Querem se expressar sem tanto o viés do suposto controle, como se a posição de menina sobre como uma menina deveria ser não fosse tão conveniente, falando de boa menina.
As garotas não são necessariamente o ideal de boa menina e querem se livrar da culpa por fazerem algo que claramente boas meninas não fazem. Através do livro, as meninas tbm se divertem com travessuras sexuais e até mesmo se orgulham de comportamentos violentos, é como se pudessem ficar relativizando e justificando seus atos e querendo por a culpa em alguma autoridade, seja pessoa masculina ou não. Garotas projetam a culpa nas outras pessoas, na sociedade.
A autora explora constantemente o vitimismo, como se meninas precisassem de ainda mais proteção. Ao mesmo tempo acha que elas deveriam ser mais ouvidas e fica questionando a sociedade sobre o suposto controle de como as meninas deveriam agir, sentir, lidar com emoções como a raiva.
Com sexismo feminino a autora enaltece a agressividade e a liberdade das meninas desde cedo e usa linguagem tendenciosa para focar em situações complicadas e realidades difíceis, é um ativismo social bem chato. A mesma estorinha das outras mulheres sexistas que puxam a sardinha pro seu lado, como se o mundo e a sociedade e a cultura e a mídia fossem opressivas e as meninas e mulheres tivessem que se libertar e serem ajudadas a sair de alguma situação traumatizante e dolorosa, que seria difícil de lidar, coisas bem diferentes do que pregam como comportamento da mulher na realidade do ponto de vista delas.
Pras sexistas é como se toda mulher estivesse vivenciando ou prestes a vivenciar situações de violência, desconforto e dano à saúde ou integridade a qualquer momento. No livro citado existe muita projeção, dissociação, vitimização, coitadismo, como se cada mulher estivesse em perigo constante; ou fosse proibida de fazer o que quiser, como se qualquer coisa fosse motivo pra reclamar, reagir e ver seus comportamentos, certos ou nem tanto como algo saudável. Tá certo falar alto e usar palavrões, como se meninas estivessem certas em agir como meninos.
Dar livre expressão, dar vazão. Com a leitura desse livro percebi que fica a critério dos leitores, sonhar com relacionamentos, mas é melhor investir em si mesmo. Favorecer a si mesmo. Somos homens e o nosso foco deve ser as nossas causas. Mulheres tem ajuda demais. Precisamos nos cuidar e auxiliar causas masculinas.
Boa tarde, amigos