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whatthehellk - MEMBRO EXCLUSIVO
#893418 Hey yo sedutores do Brasil, venho por este meio escrever textos de caráter filosófico com conteúdo para melhorar o game de vocês, contudo com uma mensagem profunda, para atiçar os senhores neste centro metafísico que é a vida, se deseja aprender desde o modelo empirista e a teoria científica para abordagem dos seus "alvos", ou até mesmo as ideias alegóricas com conteúdo introspectivo e subjetivo para formação de si mesmo, você veio ao lugar certo. Os artigos escritos aqui, estarão sendo levados para análise e estudo profundo com um grupo de pessoas, se você é iniciante, intermediário ou avançado, leia, pois escrevo para ajudar a todos (talvez os mais experientes já conheçam alguns métodos, mas com certeza refletirão com as questões apontadas aqui), mas para aqueles que querem ir direto ao ponto, irei criar outros tópicos mais diretos, apesar de não ser muito simpatizante dessa metodologia.

AVISO: NÃO IREI ME APROFUNDAR MUITO, APENAS CONCEITUAREI, SE QUISEREM ENTENDER PROFUNDAMENTE, ESTOU COLOCANDO A FONTE DE TODOS AS IDEIAS. ESTE ARTIGO É UM ESTUDO, NÃO UMA VERDADE ABSOLUTA, INTERPRETE COMO DESEJAR, MAS COMPREENDA QUE NÃO SE REFEREM A IDEIAS COMPROMISSADA COM A COMUNIDADE CIENTÍFICA.

Objetivos do artigo:
    Conceituar simploriamente as definições de paixão.
    Análise fisiológica da paixão.
    Metodologia PUA: Abordagens dos sedutores a cerca da paixão.
    Processos PUA: O que fazer, o que evitar.

Conceituar simploriamente as definições de paixão:

Off topic:
Baseado em: LEBRUN, Gérard. O Conceito de paixão. In Os sentidos da paixão. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

A visão de paixão em sua essência é dualista, na ideologia grega, temos um homem, e um grupo, cada um com sua percepção de como é, e funciona a mesma, Aristóteles e os Estoicos.

Sucintamente para Aristóteles:
    A paixão está intrínseca na natureza humana, é a motivação que reage aos estímulos, seja positivo ou negativo.
    A paixão e logos (razão) podem conviver tranquilamente, pois o logos controla a paixão.
Enquanto para os Estoicos:
    A paixão deve ser evitada, pois anula a razão do homem, uma vez que é externa ao caráter humano.
    A paixão atrapalha o logos, e é um problema para o bom raciocínio.

Vamos entender que a paixão neste "zeitgeist" (contexto intelectual e científico de uma época) remete as motivações e pulsões humanas (titio Freud manda abraços), ou seja, a paixão é o que nos move, logo entender ela é entender a nossa existência.
Ao invés de aprofundar na conceituação intrínseca da paixão, deixo que tirem suas próprias conclusões, pesquisem a respeito os interessados, pois a maioria daqui só quer saber como utilizar no campo, mas caso exista demanda, posso explorar os conceitos mais a fundo, depende dos feedbacks.

Nos dias de hoje, Sigmund Freud, Lacan e Kant, definiram um termo para o desejo humano a cerca de um objeto libidinal (desejado), esse termo é: "das Ding", ou vulgarmente "a coisa".
Contudo é verdade, que a coisa não é um objeto alcançável, ou seja, desejamos, nos aproximamos, mas nunca sentimos plenitude, como se todas nossas necessidades fossem saciadas, ou seja, queremos a coisa, mas não sabemos o que é, apenas imaginamos.
É assim que criamos as expectativas, as teorias, da pessoa incrível, ou como os PUAs se referem o incrível macho alfa dominante que conquista qualquer mulher, mas vou contar um segredinho óbvio pra vocês, que talvez irrite algumas pessoas daqui: esse cara não existe.
É assim que a propaganda vende seus produtos, comercializando na realidade, a ideia.
Ou vocês nunca viram um clipe e desejaram a coisa.

Para não se estender nesse assunto (posso escrever um livro de tantas ideias a cerca disso), procurem pelos autores citados aqui, e pelo texto inicial, com certeza há de acrescentar na vida de vocês.

Uma abordagem existencial para mostrar o poder da mente humana.

Análise fisiológica da paixão:

Off topic:
Baseado em: Lakatos, Suzana e Strauss, João Vitor, A química da paixão. Globo ciência, junho de 1993.

Diante da paixão, segundo Vincent, muitas necessidades básicas ficam até esquecidas. Um caso clássico é a falta de apetite por parte dos apaixonados. Não que eles percam a fome porque nada mais importa. Nada disso. Ainda uma vez são objetos inconscientes de seus neurotransmissores. Acontece que, durante a fase do desejo há uma grande liberação de dois deles, a adrenalina e o cortisol.
As teses sobre o amor ou a paixão com prazo certo são contestadas por outros especialistas. Mesmo diante do argumento de que na maioria das culturas, o padrão matrimonial adotado é do casamento monogâmico, sujeitos aos azares do adultério preferem prudentemente não admitir prazos padronizados para o definhamento da paixão ou do amor. Sustentam que isso depende das experiências que cada poderoso corrosivo das paixões e mesmo do amor – fenômeno para o qual não falta uma explicação bioquímica. Ao reproduzir sempre o mesmo padrão de estímulo – ou seja, ao estabelecer as mesmas conexões no córtex e reativar sempre as mesmas áreas da memória – o cérebro deixa de abrir novas vias de transmissão e comunicação entre os neurônios. O resultado é uma espécie de saturação: os terminais nervosos adquirem tolerância às catecolaminas, substâncias químicas que dão inicio ao processo da paixão e pedem estimulação maior para produzir a excitação inicial.
A psicobiologia sustenta que a fim de favorecer a durabilidade da união dos casais, de modo a garantir melhores condições de sobrevivência para a prole, a natureza teria promovido mutações fixadas paulatinamente ao longo da evolução genética, informa o psicólogo Ailton Amélio da Silva, coordenador do curso de Pós-Graduação sobre Seleção de Parceiros – Flerte, Namoro e Casamento do Departamento de Psicologia experimental da Universidade de São Paulo (USP) “Uma dessas primeiras modificações foi a eliminação dos sistemas de cio na mulher”, observa ao discorrer sobre o enfoque psicobiológico. O desaparecimento de muitos desses sinais, como o cheiro característico provocado por uma substancia chamada feromônio, de presença muito sutil na mulher, permitiu a transformação da prática sexual e algo mais do que mero instinto de reprodução “Ao não estar disponível para relação sexual apenas na época propícia à reprodução, como acontece com a maioria dos animais, o homem transformou o sexo numa atividade constante e geradora de vínculo”, sintetiza Ailton. Segundo o psicólogo, a própria escolha de parceiros parece seguir alguns padrões que, embora não definidos geneticamente, repetem-se em quase todo o mundo. Um estudo realizado pelo psicólogo americano David M. Bussem em 37 culturas diferentes constatou que, em todas elas, homens e mulheres procuram um parceiro compreensivo, gentil, atencioso e inteligente – exatamente nessa ordem de prioridade. Em seguida, as mulheres estudadas valorizam mais a capacidade econômica do homem, traduzida em qualidades como dinamismo e perspectivas financeiras. Já o homem anseia por beleza – um requisito que, no fundo, está ligado a características relativas também a capacidade reprodutiva como juventude, saúde e os chamados sinais de gênero (no caso, seios e quadris acentuados).


Citei apenas partes do texto para justificar algumas ideias.
Conclusão para preguiçosos: Basicamente, se coloca o ponto de vista endócrino, extremamente importante que altera até mesmo o comportamento, a paixão não dura muito tempo, e logo é substituída por amor caso de frutos, justifica o porquê da mulher não entrar no cio, e por fim, mostra alguns estudos que com certeza, os senhores já leram em outro lugar, chamado Mystery Method.

Uma explicação evolucionista e fisiológica, para quem gosta de ciência pura.

Metodologia PUA: Abordagens dos sedutores a cerca da paixão.

Off topic:
Sem embasamento científico próprio, tive experiência de 4 (quatro) anos dentro do Pick Up, e irei falar brevemente do que lembro.

Me recordo de assistir seminários de DeAngelo, ou ler a literatura completa de Markovik (Mystery), dar risadas enquanto via David X de sua maneira "singela" espalhar o conceito de confiança para homens de todo planeta, sem contar os inúmeros PUAs querendo provar várias visões de teor filosófico, que não existe um concesso para o certo ou errado. Para alguns PUAs a paixão é algo negativa, assim como os Estoicos citavam, enquanto para outros é o motivo de nossa força, como Aristóteles fala, é complicado definir o que é verdade, pois isso depende de suas experiências, mas algo é verdadeiro, quando olhamos para o lado de relacionamentos, a paixão é o que nos faz correr atrás, desejar, e é o motivo de conquistar alguém.
Como fazer isso? Próximo tópico.

Processos PUA: O que fazer, o que evitar.

Off topic:
Sem embasamento científico próprio, tive experiência de 4 (quatro) anos dentro do Pick Up, e irei falar brevemente do que lembro.

O que os Pick Ups chamam de Demonstração de Valor Superior, ou técnicas para hook (conquistar a atenção da pessoa), é qualificado como se colocar como "das Ding", lembram?
Vender uma ideia incrível, onde você é socialmente apto, possuí características desejáveis, tudo isso é a criação de uma imagem mental na pessoa, e essa percepção DEPENDE de cada um, nós atraímos quem desejamos atrair, quem trabalhamos para chamar a atenção.
Irei fazer um tópico apenas a respeito de como se tornar "a coisa" para seu alvo, porém posso adiantar que dentro do PUA, se trata apenas sobre ajustar as expectativas com a realidade.

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Se você leu até aqui, com certeza ganhou um bom embasamento científico, teórico, filosófico, analítico a respeito de como é criado a imagem de ser desejado, parabéns, pois com certeza tem futuro, ou já é um membro avançado tentando encontrar a filosofia da vida e do PUA, não apenas a arte de seduzir.

See you all guys, próximo tópico será voltada a metodologia prática, gostaria de solicitar feedbacks, e pedidos para próximos temas, estou a 2 (dois) anos longe do pickup, então não sei como a comunidade está, talvez eu volte, mas estou no momento em uns casos meio enrolados amorosos hahaha.
Continuem sendo essas excelentes pessoas que são.