O crescimento pessoal é fundamental para se ter uma vida melhor, considera tão ou mais importante quantos o estudo da sedução. Educação Financeira.
Vamos deixar de ser focados só em mulheres!
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Ashton
#256417 Dominando o telefone
Texto retirado e adaptado de um livro de etiqueta que li em 2006, porém não me recordo o nome.

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Em vez de dominarmos o telefone ele nos escravizou!

Ao atender o telefone no momento em que você está falando com outra pessoa, você está indicando ou que ele não é importante ou que a conversa acabou naquele momento.

Por alguma razão, como sociedade conferimos aos telefonadores o direito único de nos interromper a qualquer momento, não importa o que estejamos fazendo. Pior ainda, a conversa telefone adquiriu primazia sobre a conversa face a face. Quer falar com a pessoa da sala ao lado, mas ela está ocupada com alguém? Nem pense em entrar e usurpar o tempo dela por 10 minutos. Mas basta telefonar para esta pessoa e pronto – fale a vontade.

Este endeusamento do telefone está totalmente errado – e podemos mudá-lo, se cada um de nós fizer algo. Aqui vão duas modestas proposta para recuperar o domínio sobre o aparelho:

1. Quando você estiver falando face a face com alguém e o telefone toca, não atenda. Deixe a caixa postal ou secretária eletrônica gravar o recado.

2. Se você sentir que precisa atender aquela chamada, peça desculpas a pessoa que está a sua frente, atenda, diga a pessoa que está telefonando que você retornará o telefonema mais tarde, e em seguida, encerre a conversa do telefone.


Mandamento da etiqueta:

A pessoa que está a seu lado tem prioridade sobre a pessoa que esta telefonando para você.


Esse conselho se aplica mais ainda aos celulares, que disseminaram o flagelo do endeusamento telefônico a todas as partes da vida diária.

Exemplo:

Um dia eu estava atrás de um tipo especial de furadeira. O vendedor estava falando com outro cliente. Alguns minutos depois eles terminaram a conversa e ele se voltou para mim. Eu havia apenas começado a explicar o que estava procurando quando o celular do vendedor tocou. Ele me cortou no meio da frase, pegou o aparelhinho e atendeu. Era um cliente. Enquanto ele falava, e falava e falava, eu ficava cada vez mais furioso. Lá estava eu, um organismo vivo, parado bem na frente dele, após pacientemente ter esperado minha vez. E então, só por que alguém havia telefonado para o celular dele, essa pessoa tinha prioridade sobre mim.

Então fiquei lá, tomando um chá de cadeira, e quando ele finalmente terminou perguntei por que havia interrompido nosso diálogo para atender a chamada, fazendo-me esperar.

“Ué, estavam me ligando. Eu tinha que falar com a pessoa” replicou ele como se a resposta fosse óbvia. Saí sem a furadeira.

Olhando para trás vi que cometi um erro nesse confronto. Eu deveria ter procurado o gerente da loja e feito uma reclamação. Eu jamais ganharia a discussão com aquele vendedor, mas o gerente da loja deveria ser alertado sobre o comportamento de seus funcionários. Multiplique a atitude desse vendedor pelos milhares de vendedores que trabalham para a empresa em todo o país, e você verá que a tal empresa deixa de fechar uma porção de negócios. Ao instituir a política de que o contato face a face tem prioridade sobre as chamadas telefônicas, eles não só melhorariam suas relações com os clientes, como também dariam um passo a mais rumo a quebra do domínio telefônico sobre a raça humana.

Controle do volume

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Quem já esteve no saguão de espera de um aeroporto já passou por isso. Passageiros de trem, ônibus e aviões sabem disso melhor ainda e, para colegas de escritório dos cubículos contíguos é um doloroso fato do dia a dia.

Estou falando da voz de “telefone”. Você sabe a que tipo de voz me refiro – àquele som rimbombante nem-ai-com-o-resto-do-mundo que todos parecem adotar ao pegar o telefone.

De fato há uma boa razão para nossa tendência de falar alto ao telefone. Ao usar o aparelho, não recebemos as pistas visuais que normalmente receberíamos ao conversar face a face. Assim, para compensar falarmos o tom mais alto. Esse hábito talvez tenha um componente histórico: na época dos primeiros aparelhos, as pessoas tinham de gritar para serem ouvidas do outro lado. A tecnologia já resolveu este problema, mas parece que as pessoas não se acostumaram à nova realidade. Isso é especialmente verdadeiro se a voz do outro soa um pouco distante. Automaticamente, supomos que também precisaremos falar alto para se ouvidos.

Em resumo

Fale no seu tom de voz normal, a menos que a pessoa do outro lado da linha lhe peça que fale mais alto. Na maioria das vezes, o tom usual de conversação funciona muito bem.

Dicas para ter controle sobre seu telefone:

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• Providencie uma secretária eletrônica ou caixa postal de voz – depois, se o telefone tocar quando você estiver no meio de um diálogo, deixe-a fazer seu trabalho.
• Se possível, desligue a campainha do telefone sempre que estiver falando com alguém face a face – ou pelo menos deixe o aparelho no modo silencioso ou de vibração.
• Se você está ao telefone e percebe que há uma chamada em espera, vale o mesmo conselho. Ignore o segundo telefonema e deixa a caixa postal atende-lo; ou peça desculpas, interrompa rapidamente sua conversa inicial, anote o nome e o telefone da segunda pessoa e, assim que tiver terminado o primeiro telefonema, ligue de volta para ela.
• Quando o assunto é “chamada em espera”, o que você não pode nem sonhar em fazer é encerrar a conversa com a pessoa que ligou primeiro a fim de atender a outra chamada. Isso não deve ser feito nunca, a não ser numa emergência completa ou numa circunstancia extraordinária (como receber um telefonema da Austrália, ou da sua bisavó de 90 anos). Sua primeira conversa tem prioridade; sua atenção pertence àquela pessoa e a ninguém mais.

O Celular

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Decididamente, o celular é uma faca de dois gumes. É um meio de comunicação prático – mas, se não for usado com consideração pelos outros, pode tornar miserável a vida de todos ao alcance da voz.

Exemplo:

Quinze anos atrás, quando minha mulher e eu íamos ao cinema, dizíamos a baba onde estaríamos. Não havia nenhum numero no qual pudéssemos ser encontrados, a menos que telefonassem ao próprio cinema, num caso de absoluta emergência. Hoje, nos meus seminários, aviso a platéia que a atitude apropriada ao entrar no cinema, é desligar o celular. E é infalível – alguém sempre levanta a mão e pergunta: “E se a babá precisar falar comigo? Eu preciso deixar o celular ligado, para o caso de acontecer algum problema”.

“Você tem duas opções”, respondo. “Opção um: desligar o celular. Então, quando o filme acabar, você vai verificar os recados e ligar para casa se for preciso. Opção dois: Colocar o celular no modo de vibração; daí, se ele tremer, é só levantar, sair da sala e atender. Sob nenhuma circunstância é aceitável deixa-lo no modo de campainha ou atender o telefone dentro do cinema. E fim de papo.”

A Síndrome do “telefonema desnecessário”

Exemplo:

Lembro bem a primeira vez em que vi esse fenômeno em curso. Estávamos em meados dos anos 90, e visitávamos nossa filha na escola. Enquanto dávamos uma volta pelos edifícios antes da aula seguinte, uma mulher andando na nossa gente pegou o celular e telefonou. Ela estava usando aquela “voz de telefone” tão naturalmente que cada palavra soava clara como um sino.

“Oi, amor... Você está na sala de aula? Estou na calçada do lado de fora. Estarei ai em um minuto. Tchau!”

Bem, se algum dia presenciei um telefonema importante, esse telefonema foi o da tal senhora. Não pude deixar de me perguntar: quando o telefone do marido dela tocou na sala, será que incomodou as outras pessoas lá presentes? Sem dúvida sim – ao menos pelo fato de que todo mundo na sala teve de ver se não era o seu telefone tocando.

Moral da história:

Só porque você tem um celular, isso não significa que precise usá-lo.


A Síndrome do “não tenho a menor idéia”

Certa vez, enquanto eu esperava para embarcar num avião, uma mulher numa fila falava com um amigo pelo telefone o tempo todo. Assunto é o que não faltava: que ela chegaria breve, que eles iriam sair para jantar naquela noite. Todo mundo na sala era obrigado a escutar o diálogo – mas eu posso apostar como ela não fazia a menor idéia de que estava nos submetendo a isso.

O clímax veio quando ela perguntou ao amigo onde eles iriam jantar naquela noite. Eles não conseguiam decidir. De repente, uma mão tocou no ombro da moça: “Posso sugerir um bom restaurante para vocês, se isso for ajudar”, ofereceu o homem da mão. Ela olhou em volta, horrorizada – e rapidamente encerrou a conversa.

Essa historia faz todo mundo dar uma risadinha - mas nem todos os exemplos da “síndrome do não faço a menor idéia” são tão inócuos assim. Em vez de falar sobre um mero jantar, algumas pessoas travam em publico discussões envolvendo informações incrivelmente pessoais ou confidenciais. Há quem me diga ter ouvido detalhes íntimos sobre a vida morosa alheia, ou sobre a doença terminal de um parente da pessoa ao telefone, ou detalhes palpitantes das mais sensacionais fofocas.

Moral da história:

Se você precisa telefonar num lugar público, peça licença, vá a uma sala reservada, ou ao banheiro, ou saia – só então dê o telefonema, de um lugar onde você não incomodará ninguém e onde seu diálogo privado continuará a sê-lo. E, se você tiver de fazer ou receber uma ligação quando estiver num meio de transporte publico, cuide para que ela seja o mais curta e discreta possível.


Ashton
Rodrigo_s
#256466 Gostei do artigo, para quem não viveu numa época onde celular não era tão comum da excelentes toques, principalmente quanto ao respeito com a outra pessoas que esta com vc quando se atende uma chamada,

pra mim o mau do celular (assim como do msn) esta em a pessoa deixar de ter contato direto com outras pessoas, algo que a tecnologia não substitui...

a expressão de uma garota que esta sendo "cortejada", aquele vermelhinho nas bochechas....a carinha de tímida mas que esta adorando, não se vê por celular ou msn, algo que nada substitui!


agradeço pela iniciativa, Abraços! =)
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Fractal
#269067 parabéns pelo tópico, estou gostando de ver os materiais daqui.
as vezes penso em criar o meu dia sem celular.
:D
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John008
#269689 Muita gente mesmo pôe o telefone em 1o lugar do que face to face ,
que é um grande erro..
Otimo topico
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Vivacity
#269710 Os tópicos do Ashton são incrivelmente interessantes (acho eu que já falei isso mas, tá valendo de novo :lingua ).

Meus parabéns cara. É um ótimo assunto para se tratar. São coisas tão simples, que ao mudar certos detalhes e conceitos que temos de educação, melhoramos como pessoas. É tão difícil encontrar pessoas com as atitudes corretas, em que o Ashton citou acima no tópico.

Então, eu acho que está na hora de nós, começarmos a mudar pelas pequenas coisas. E sim, no futuro, nós veremos os resultados de coisas grandiosas, podem contar comigo.
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André
#270789 Impressiona a forma com que nos tornamos dependentes do celular em tão pouco tempo...

Mais impressionante ainda é a falta de respeito dos usuários, lendo o tópico me enquadro a estes em alguns casos...é de se pensar...

Boa contribuição...

Abraço
Lucãao !
#270854 muito bom cara.. mas é tenso

vc ta criando atração na hb, o tel toca e vc não atende..


vai parecer que vc está dando atenção em excesso pra ela, visto que a nossa cultura é essa dai mesmo de atender que voce falou
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RODRIGO ALMEIDA MA
#271100 Atender o Telefone Na Cara da Pessoa enquanto você esta falando com ela e Falta de Etiqueta
O meu telefone e daqueles Nokia antigo so pra ligar mesmo e se me roubarem eu não fico triste
e tem pessoal que compra telefone so pra escutar musica e usar a net do cel.
se eu quero escutar musica eu compro um mp3

Otimo Post Cara
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Ashton
#271102
Lucãao ! escreveu:muito bom cara.. mas é tenso

vc ta criando atração na hb, o tel toca e vc não atende..


vai parecer que vc está dando atenção em excesso pra ela, visto que a nossa cultura é essa dai mesmo de atender que voce falou


Não. Vai mostrar que você é educado. =]
Existem muitos outros indicadores que vão fazer você controlar a energia passada para a ela.
runner
#272092 cara, vou dividir com você uma situação horrível que eu passei envolvendo telefone celular. Uma vez estava com uma garota aqui em casa, e enquanto estávamos no bem bom, o telefone dela toca, e ela atende aquela porcaria. Era a irmã dela. E isso aconteceu mais umas 2 ou 3 vezes no mesmo dia, sempre a maldita irmã. É de ficar muito enfezado com isso