Artigos e Técnicas com base em PNL ou Hipnose.
Não necessariamente voltada a sedução
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Dr. Cafajeste

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#886109
Stewie Griffin escreveu:pla·ce·bo |ê|
substantivo masculino
[Medicina] Substância neutra administrada em vez de um medicamento, como controle num experimento, ou para desencadear reações psicológicas nos pacientes.


Eu concordo com toda essa teoria que você desenvolveu, mas é algo que já esta definido, já foi descoberto, a definição de placebo já existe.
E já existe um nome para aquele exemplo do limão, que eu te garanto não é efeito placebo, eu entendo o que quis dizer, só não compreendo!!!


Gostei da argumentação, tá correto a definição de placebo e tbm o exemplo que utilizei diz respeito a PNL disponível em: http://www.golfinho.com.br/artigospnl/educ.asp

Resumindo essa minha teoria consiste em utilizar o Efeito Placebo - que vai além da medicina - junto com a PNL de forma que vc seria o "comprimido" dela e causar sensações maravilhosas na mesma, e sim olhando por esta ótica o tema do tópico poderia ser algo do tipo "EFEITO PLACEBO + PNL na indução hipnótica" acredito que assim entenderia e compreenderia, correto?!

Dr. Cafajeste
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#886153 De fato, o efeito placebo de acordo com a definição rubricada pela medicina, diz respeito a administração de uma substância inócua acompanhada de uma expectativa positiva de reação, com a finalidade de suscitar ou controlar reações físicas de natureza psicológica (relacionadas a expectativa positiva produzida). Logo, o exemplo do limão usado neste contexto, não pode mesmo ser chamado de efeito placedo, já que nenhuma substância esta envolvida na experiencia, mas somente a imaginação.

Algo mais adequado a este contexto, poderia ser por exemplo uso do conceito efeito pigmalião, que de acordo com a definição rubricada pela psicologia compreende uma definição mais ampla. Significando todo e qualquer efeito de nossa percepção da realidade as expectativas que geramos em relação a ela.

Outro poderia ser o do conceito de condicionamento clássico de Pavlov (fisiólogo russo), na qual a PNL se embasou para a criação do conceito de ancoragem aplicado ao contexto neurolinguistico. Que para mim é neste contexto do limão imaginado, o exemplo de conceito realmente mais aplicavel.

Abraços!
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Dr. Cafajeste

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#886179 Saudações prezados!

Amigo Psycho, sobre o efeito placebo, Taí uma situação que vira e mexe deixa muito médico coçando a cabeça.

Logo, para nós PUAS, É tão natural, proveitoso e reflexivo esse debate sobre o tema. A principio o efeito placebo é "uma técnica de pesquisa científica" utilizada no ramo da medicina - para determinar eficiência de novos medicamentos - Minha teoria visa aplicar isso na sedução e, claro, para isso há a necessidade de se utilizar técnicas de PNL, por isso utilizei o exemplo do limão (só imaginação, sem o produto físico). Entretanto, esse exemplo do limão, não se caracteriza como CONDICIONAMENTO e ANCORAGEM, porque isso implicaria em repetições, estímulos positivos ou negativos, conforme o caso, uma vez que não entreguei o limão para a pessoa e a fiz experimentar a fruta e associar a palavra LIMÃO repetidas vezes, ou apenas uma, de forma que toda vez que mencionasse isso ela iria salivar

Acredito que seu entendimento, e de outros amigos PUAS, é que para ser efeito placebo tem que ter o start de alguma coisa física, caso contrário seria puramente PNL, isso é normal e ocorre porque imaginamos o comprimido / remédio - mesmo que de farinha de trigo - é ingerido pelo paciente, que por suas crenças, "fé", e o poder da mente, sente os benefícios físicos, psicológicos e sensação de bem estar "prazer, satisfação". Entretanto vou demonstrar que o tal comprimido "bem físico" não necessariamente precisa existir, ou melhor, "vc será o remédio".

ONDE SÃO UTILIZADOS OS PLACEBOS E QUAL SUA FINALIDADE?são muito usados em testes clínicos de novas drogas. Para determinar se uma determinada substância é eficiente, ela é comparada com uma inócua, quimicamente inativa. Assim, num estudo às cegas, metade de um grupo toma pílulas com o novo medicamento e a outra metade, pílulas de farinha. Em teoria, estes indivíduos não deveriam sentir nenhum benefício, mas na prática não é o que ocorre. Em média, cerca de 30% dos participantes que tomam placebo sentem alguma melhoria em sua situação.


O texto acima explica a associação do placebo com algo que tenha que ser físico, palpável.

ESTUDOSApontam que a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à sensação de bem-estar. No ano passado, um grupo da Universidade de Michigan mostrou, em artigo na revista científica Neuron, que quanto maior era a confiança de um paciente nos benefícios de um suposto medicamento que ele estava tomando, maior era a liberação de dopamina.


Conforme o texto acima, minha teoria envolve que você "que é algo palpável e físico", utilizando-se de técnicas de PNL para ganhar confiança, cause o efeito placebo, ou seja a sensação de satisfação, bem estar e prazer na mulher que se está seduzindo e de forma instantânea.

OBJETO FÍSICO PRECISA REALMENTE EXISTIR PARA CAUSAR O EFEITO PLACEBO?A equipe, liderada por David Scott, observou por meio de imagens de ressonância magnética a ativação de uma região conhecida como núcleo acumbente. Ela faz parte do sistema de recompensa do cérebro, que reage diante de prazeres provocados por alimentos, bebidas, drogas, jogos, amor, dinheiro etc.


Todas as definições que citei acima estão disponíveis em:
http://super.abril.com.br/saude/como-mente-pode-sozinha-curar-doencas-447590.shtml

Perceberam amigos que JOGOS "Podem ser mentais e, não necessariamente físicos, da mesma forma que AMOR é algo apenas sentido e não se trata de algo tangível.

Tive inspiração para elaborar essa teoria e utilizá-la na sedução quando assisti "Jogos mentais" no NatGeo, que mostrou a experiência do efeito placebo, em que um grupo de jovens bebem à vontade e alguns ficam embriagados. Ao final descobrem que nenhuma bebida tinha álcool. Isso ocorre porque o cérebro tem uma memória daquilo e reage como se a pessoa tivesse sido embriagada.

Concluímos disso tudo que a utilização do efeito placebo pode ir além do ramo da medicina, e que não necessariamente precisa ter algo físico, e sim a confiança da pessoa que aquilo existe, o restante fica por conta dos registros mentais da mesma.


Grande abraço a todos e estou maravilhado com a troca de ideias. :ae


Off topic:
Quando dei o exemplo da bebida, simplesmente o fiz porque foi exatamente como foi realizada a pesquisa científica com os jovens. Para demonstrar como o cérebro interpreta os estímulos visuais de bebidas alcoólicas sendo servidas e tomadas, e seus efeitos no físicos, como diversão, iniciativa e até mesmo embriaguez, quando na verdade inexistia álcool algum. Somos PUAS e por isso temos meios, conhecimentos e habilidades para conquistar sem que pra isso tenha que embriagar alguém.
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#886200
Dr. Cafajeste escreveu:Saudações prezados!

Amigo Psycho, sobre o efeito placebo, Taí uma situação que vira e mexe deixa muito médico coçando a cabeça.

[...]

Entretanto, esse exemplo do limão, não se caracteriza como CONDICIONAMENTO e ANCORAGEM, porque isso implicaria em repetições, estímulos positivos ou negativos,
Na verdade a ancoragem pode se dá de duas formas, através da repetição da associação de um estimulo externo e/ou interno a uma reação que se deseja ancorar, como no caso do experimento de Pavlov com a salivação dos cachorros associado ao barulho da campainha, que por sua vez estava associado a comida. Ou numa única associação, sem a necessidade da repetição, caso a carga emocional associada a reação que se deseja ancorar seja intensa o suficiente, um exemplo de ancoragem produzida numa única associação são as fobias.

Dr. Cafajeste escreveu:conforme o caso, uma vez que não entreguei o limão para a pessoa e a fiz experimentar a fruta e associar a palavra LIMÃO repetidas vezes, ou apenas uma, de forma que toda vez que mencionasse isso ela iria salivar
Ai que esta, a ancoragem por repetição não foi produzida por você, mas num momento no passado, pois a garota provavelmente já provou limãos suficientes para saber mentalmente como é a reação de seu sabor, e em todas as vezes (provavelmente) em que ela vivenciou esta experiência de provar um limão, o nome "limão" fora associado a experiência. E agora basta pedir para ela se imaginar provando um "limão", que esta palavra desencadeará a imaginação capaz de produzir a reação de salivação comum a experiência de provar um limão de fato.

E isso não deixa de ser um processo de ancoragem.

Dr. Cafajeste escreveu:Acredito que seu entendimento, e de outros amigos PUAS, é que para ser efeito placebo tem que ter o start de alguma coisa física
Exatamente, este seria um critério.

Dr. Cafajeste escreveu:caso contrário seria puramente PNL
Não necessariamente, como eu disse alguns conceitos, como o do efeito pigmalião asinado pela psicologia poderia caber em alguns casos.

Dr. Cafajeste escreveu:Isso é normal e ocorre porque imaginamos o comprimido / remédio - mesmo que de farinha de trigo - é ingerido pelo paciente, que por suas crenças, "fé", e o poder da mente, sente os benefícios físicos, psicológicos e sensação de bem estar "prazer, satisfação".
Pelo fato da ausência da substância física, eu não consideraria efeito placebo, talvez efeito pigmalião, por possuir uma definição abragente o suficiente para abarcar esta experiência.

Dr. Cafajeste escreveu:
ONDE SÃO UTILIZADOS OS PLACEBOS E QUAL SUA FINALIDADE?são muito usados em testes clínicos de novas drogas. Para determinar se uma determinada substância é eficiente, ela é comparada com uma inócua, quimicamente inativa. Assim, num estudo às cegas, metade de um grupo toma pílulas com o novo medicamento e a outra metade, pílulas de farinha. Em teoria, estes indivíduos não deveriam sentir nenhum benefício, mas na prática não é o que ocorre. Em média, cerca de 30% dos participantes que tomam placebo sentem alguma melhoria em sua situação.


O texto acima explica a associação do placebo com algo que tenha que ser físico, palpável.

ESTUDOSApontam que a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à sensação de bem-estar. No ano passado, um grupo da Universidade de Michigan mostrou, em artigo na revista científica Neuron, que quanto maior era a confiança de um paciente nos benefícios de um suposto medicamento que ele estava tomando, maior era a liberação de dopamina.


Conforme o texto acima, minha teoria envolve que você "que é algo palpável e físico", utilizando-se de técnicas de PNL para ganhar confiança, cause o efeito placebo, ou seja a sensação de satisfação, bem estar e prazer na mulher que se está seduzindo e de forma instantânea.

OBJETO FÍSICO PRECISA REALMENTE EXISTIR PARA CAUSAR O EFEITO PLACEBO?A equipe, liderada por David Scott, observou por meio de imagens de ressonância magnética a ativação de uma região conhecida como núcleo acumbente. Ela faz parte do sistema de recompensa do cérebro, que reage diante de prazeres provocados por alimentos, bebidas, drogas, jogos, amor, dinheiro etc.

Mas no texto acima não diz nada sobre o efeito placebo poder ser desencadeado sem a necessidade de uma substância física. Logo isso não contradiz a minha colocação nem a do amigo acima que contestaram o uso do efeito placebo para explicar o efeito produzido pelo script do limão imaginado.

Eu entendi perfeitamente o que você tentou passar, ao usar o conceito de efeito placebo, apenas salientei, que de acordo com a definição precisa de efeito plaebo, ele não caberia na explicação, e que outros conceitos, como o de efeito pigmalião ou a própria ancoragem, por compreenderem definições mais abrangente, caberiam melhor neste caso.


Dr. Cafajeste escreveu:Tive inspiração para elaborar essa teoria e utilizá-la na sedução quando assisti "Jogos mentais" no NatGeo, que mostrou a experiência do efeito placebo, em que um grupo de jovens bebem à vontade e alguns ficam embriagados. Ao final descobrem que nenhuma bebida tinha álcool. Isso ocorre porque o cérebro tem uma memória daquilo e reage como se a pessoa tivesse sido embriagada.
Também assisti a este programa, inclusive já conhecia o estudo mencionado. A questão é que houve uma substAncia física envolvida, como em todo caso legítimo de efeito placebo documentado pela medicina.

Dr. Cafajeste escreveu:Concluímos disso tudo que a utilização do efeito placebo pode ir além do ramo da medicina, e que não necessariamente precisa ter algo físico, e sim a confiança da pessoa que aquilo existe, o restante fica por conta dos registros mentais da mesma.
Nã pode ir além caso o critério de que uma substância física inócua precise estar envolvido no processo. A não ser que este critério que define o conceito seja retirado, não se pode ir além ao explicar processos que não envolvam substância física alguma.

Abraços!
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#886225
>>Psychokiller<< escreveu:Nã pode ir além caso o critério de que uma substância física inócua precise estar envolvido no processo. A não ser que este critério que define o conceito seja retirado, não se pode ir além ao explicar processos que não envolvam substância física alguma.

Abraços!


Exato, essa é a essência da teoria e, uma vez que, escrevi anteriormente "Entretanto vou demonstrar que o tal comprimido "bem físico" não necessariamente precisa existir, ou melhor, "vc será o remédio". Desta forma minha teoria sugere que o ser humano "O PUA" seja o start =, ou simplesmente como escreveu em seu comentário "a substância física inócua precise estar envolvido no processo".

Então vamos analisar:

Significado de Inócuo

adj. Que não provoca prejuízo; que não ocasiona danos; aquilo que é inofensivo ou não oferece perigo para; útil: remédio útil.
Que não oferece perigo moral ou psicológico; que não ofende moralmente.


Meu entendimento é que se uma pessoa é algo físico, palpável e envolvido no processo de conquista, logo neste contexto, não poderemos considerar como o a tal substância física inócua?! cabe uma reflexão sobre isso. A menos que queira provocar prejuízos; causar danos; ser ofensivo e oferecer perigo, acredito não ser este o caso do processo de conquista rsrs

Quanto nos referimos a PNL, em especial sobre técnicas de Ancoragem e condicionamento, é natural que elas estejam relacionadas, inclusive é o caso para se utilizar nesta teoria.

>>Psychokiller<< escreveu:Não necessariamente, como eu disse alguns conceitos, como o do efeito pigmalião asinado pela psicologia poderia caber em alguns casos.

Pelo fato da ausência da substância física, eu não consideraria efeito placebo, talvez efeito pigmalião, por possuir uma definição abragente o suficiente para abarcar esta experiência.


Então, se considerarmos fato do ser humano "pessoa" ser a "substância física" não caberia a definição de Efeito Pigmaleão.

EFEITO Pigmaleão(também chamado efeito Rosenthal), é nome dado em psicologia ao efeito de nossas expectativas e percepção da realidade na maneira como nos relacionamos com a mesma, como se realinhássemos a realidade de acordo com as nossas expectativas em relação a ela.


Porque meu entendimento deste efeito Pigmaleão, diferente do Placebo, é a própria pessoa, realinhar a realidade de acordo com as expectativas em relação a ela, sem interferência de terceiros.

Abraços!