- 27 Jan 2012, 17:30
#525850
Não acho que existe esse negócio de estilo brasileiro.
Cidades maiores, tipo São Paulo, estão mais acostumadas com manifestações individuais mais chamativas. Cidades menores, não.
Penso que nos Estados Unidos, sair com o Mystery sai, como o Matador sai, é muito diferente. E olha que eles andam por Las Vegas, Los Angeles etc. Se você vir os vídeos do Pickup Artist do VH1, vai ser que os caras peacocked são completamente diferentes das demais pessoas. No Brasil, isso seria a mesma coisa.
Por isso concordo com o 69eyes. O Mystery é um cara que faz da saída uma performance. Se formos fazer isso aqui no Brasil, as reações vão ser as mesmas.
Num país onde os músicas do Restart se apresentam do jeito que se apresentam e fazem sucesso, difícil dizer que exista um estilo brasileiro para se vestir.
O peacocking é, no fundo, uma forma de sair dos padrões que as pessoas usam e, com isso, chamar atenção. Logo, a adequação a um estilo, brasileiro ou não, por definição, parece não caber no peacocking.
E uma coisa que eu pensava antes, mas descartei. O modelo M3 é aplicável a qualquer lugar que tenha cocotas. Mulher é igual em todo lugar. Existem algumas diferenças, mas nesse negócio de atração, as coisas são as mesmas. Ando praticando o jogo e estou começando a ver padrões de comportamentos. Não importa de onde a mulher é. E estou usando Mystery Method.
O que difere é que, na vida real, às vezes as coisas andam um pouco diferente em relação ao método. Mas também não dá pra dizer que o método não presta. Imagina: uma das coisas que o Mystery fala sobre conforto é que isso aumenta a chance de gerar um !close. Se o cara não finalizou a mulher que conheceu na balada e diz que o Mystery está errado, o cara pode estar se enganando: o M3 serve para você levar a mulher até a cama. Pode ser a mulher que o rapaz ficou não queria fazer isso, por não existir conforto suficiente. Logo, não dá pra dizer que o Mystery está inadequado à realidade brasileira por causa disso.
The69Eyes escreveu:O Mystery é um artista performático. Sendo assim, ele se veste de modo a voltar todas as atenções pra ele. Aos olhos de uma mulher, o Mystery trajando o visual dele é uma CELEBRIDADE, ao passo que um cara trajando terno é só um cara trajando terno. O "fator celebridade" (não importa se você é famoso ou não) gera buzz, seu nome e estilo passam a ser referencia, você passa a ser o centro das atenções, gera social proof, cria status de exclusividade e criatividade, cria uma marca e o ciclo se refáz continuamente. Isso é mais forte do que qualquer cara bem vestido, muito mais forte do que simplesmente ser elegante. Caso contrário ele não seria o que ele é hoje e nem teria pegado o tanto de mulher que pegou (e ainda pega). Claro que apenas ter um estilo não faz de você muita coisa além de ser uma pessoa de estilo, geralmente o estilo é uma MARCA PESSOAL que vai acompanhar outro trabalho, como música, moda, artes plásticas, etc. No caso do Mystery é a performance de Mágico e seus trabalhos desenvolvidos no mundo da sedução.
Audax escreveu:Compreendo oque diz, independente do jogo de palavras, volto a dizer que é mais importante ser "Atraente"(dentro da sua colocação) do que chamar atenção(Atrativo). Como muito bem colocou, a razão do Mystery continuar a se vestir assim é "marketing". A título de contraste, veja uma situação em que esteja o Mystery em seu estilo ao lado de um cara trajando terno, aos olhos de uma mulher, estando ela apenas visualizando.... qual dos dois ela acharia mais "Atraente"? Reiterando, torno a dizer que o peacocking funciona sim como meio de chamar atenção, mas não é efetivo para provocar atração(no sentido de ser atraente) daí considerar que ser atraente é mais importante do que ser "atrativo", porque sendo "Atraente" inexoravelmente você se torna "atrativo" e sento simplesmente "atrativo"(no estilo peacocking) você não será "atraente".
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