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Criador do tópico

Perverso - MEMBRO EXCLUSIVO
#643712 Fala galera,

Bom, eu achei interessante esse tópico no livro de fisiologia, Guyton & Hall Fisiologia Médica ed. 9, eu tive uma prova hoje de Reprodução e um dos assuntos da prova.... era esse mesmo que está no titulo. Eu decidir copiar esse trecho do livro pra vocês, espero que gostem hehe

Teóricamente é assim, na pratica.... hahaha

"ATO SEXUAL FEMININO
Estimulação do ato sexual feminino. Como ocorre no ato
sexual masculino, o desempenho bem-sucedido depende de estimulação
psíquica e do estímulo sexual local.
Conforme observado no homem, os pensamentos eróticos
podem despertar o desejo sexual feminino, ajudando muito no
desempenho do ato sexual feminino. Provavelmente, esse desejo
baseia-se tanto na educação da pessoa quanto no impulso fisiológico,
embora o desejo sexual aumente proporcionalmente com
o nível de secreção dos hormônios sexuais. O desejo também
se modifica durante o mês sexual, atingindo seu pico perto da
época da ovulação, talvez devido aos elevados níveis de secreção
estrogênica durante o período pré-ovulatório.
A estimulação sexual local nas mulheres segue mais ou menos
o mesmo padrão observado nos homens, pois a massagem,
a irritação e outros tipos de estimulação da vulva, da vagina
e de outras regiões perineais e, até mesmo, das vias urinárias
despertam sensações sexuais. O clitóris é especialmente sensível
para desencadear as sensações sexuais. Como no homem, os
sinais sensitivos sexuais são mediados pelos segmentos sacros
da medula espinhal, por meio do nervo pudendo e do plexo
sacro. Quando esses sinais chegam à medula espinhal, são transmitidos
até o cérebro. Além disso, os reflexos locais integrados
na medula espinhal sacra e lombar são, pelo menos em parte,
responsáveis por reações sexuais femininas.
Ereção e lubrificação na mulher. Localizado em torno do
intróito e estendendo-se pelo clitóris, existe um tecido erétil quase
idêntico ao tecido erétil do pênis. Esse tecido erétil, como o
do pênis, é controlado pelos nervos parassimpáticos que passam
pelos nervos eretores provenientes do plexo sacro para a genitália
externa. Nas fases iniciais do estímulo sexual, os sinais parassimpáticos
dilatam as artérias do tecido erétil, permitindo o rápido
acúmulo de sangue nesse tecido, de modo que o intróito torna-se
rígido em torno do pênis, o que auxilia enormemente o homem
na obtenção de estímulo sexual suficiente para que ocorra a
ejaculação.
Os sinais parassimpáticos também passam para as glândulas
de BartoHn bilaterais, localizadas atrás dos pequenos lábios, induzindo
imediatamente a secreção de muco no interior do intróito.
Esse muco é responsável por grande parte da lubrificação durante
o ato sexual, embora boa parte também seja proporcionada pelo
muco secretado pelo epitélio vaginal, bem como, por uma pequena
quantidade, pelas glândulas uretrais masculinas. Por sua vez.
a lubrificação é necessária para que se estabeleça durante a cópula
uma sensação satisfatória de massagem, e não uma sensação
irritativa, passível de ser provocada pela vagina seca. A sensação
de massagem constitui o tipo ideal de sensação para desencadear
os reflexos apropriados que culminam com o clímax tanto no
homem quanto na mulher.
Orgasmo feminino. Quando a estimulação sexual local atinge
sua intensidade máxima e, sobretudo, quando as sensações locais
são sustentadas por sinais de condicionamento psíquico adequados
provenientes do cérebro, são desencadeados os reflexos que
causam o orgasmo feminino, também denominado clímax feminino.
O orgasmo feminino é análogo à emissão e ejaculação
no homem, e talvez ajude a promover a fertilização do óvulo.
Com efeito, sabe-se que a mulher é algomais fértil quando inseminada
pela cópula sexual normal do que por métodos artificiais,
o que indica uma importante função do orgasmo feminino. As
possíveis razões incluem:
Em primeiro lugar, durante o orgasmo, os músculos perineais
da mulher contraem-se de modo rítmico, em decorrência
de reflexos da medula espinhal, semelhantes aos que provocam
a ejaculação no homem. É possível que esses mesmos reflexos
aumentem a motilidade uterina e da trompa de Falópio durante
o orgasmo, ajudando, assim, a transportar o espermatozóide
em direção ao óvulo. Todavia, os dados a respeito desse assunto
são escassos. Além disso, o orgasmo parece causar dilatação
do canal cervical durante meia hora, permitindo, assim, o fácil
transporte dos espermatozóides.
Em segundo lugar, em muitos animais inferiores, a cópula
induz a secreção de ocitocina pela neuro-hipófise; esse efeito
é provavelmente mediado pelos núcleos amigdalóides e, a seguir,
pelo hipotálamo para a hipófise. Por sua vez, a ocitocina aumenta
as contrações rítmicas do útero, que se supõe causem o rápido
transporte dos espermatozóides. Foi demonstrado que, na vaca,
os espermatozóides atravessam toda a extensão da trompa de
Falópio em cerca de 5 minutos, com velocidade pelo menos 10
vezes mais rápida que a possivelmente obtida pelos próprios
espermatozóides. Não se sabe se isso também ocorre na mulher.
Além dos possíveis efeitos do orgasmo sobre a fertilização.
as intensas sensações sexuais que surgem durante o orgasmo
também passam para o cérebro e causam intensa tensão muscular
em todo o corpo. Todavia, após a culminação do ato sexual,
essa tensão cede durante os minutos seguintes, dando lugar a
uma sensação de satisfação, caracterizada por paz e relaxamento,
um efeito denominado resolução."


Hahahah é muito bom estudar isso... ainda mais quando um pua entende bem do assunto ;)

Fica um abraço ai pessoal espero que gostem.