- 07 Jul 2011, 14:39
#301659
ler esse post me lembrou uma conversa que tive com minha professora
faço psicologia, estou quase me formando e no final do semestre agora, estavamos a minha pequena turma de supervisão de etsgaio (ou melhor, os que foram, eramos em torno de 8 mais a professora) ao redor de uma pequena mesa em um barzinho em porto alegre, e não sei como, uma das minhas colegas falou do "JOGO", que tinha ganhado o livro num sorteio.
começando a discussão, minha professora falou que aquilo lhe soou estranho, pois, como tenho certeza que todos vão concordar com ela, dificilmente a unica dificuldade que a pessoa vai ter é com mulheres, que na verdade aquilo era apenas uma parte do problema.
Como um bom PUA, e como pessoa que pretende trabalhar, não como MPUA, mas como um psicologo especializado em desenvolvimento de habilidades sociais, que tem muito haver com PU, falei que eu tinha vários amigos e que eu mesmo via pessoas que realmente estavam sendo ajudadas por isso (não quis dizer que eu era uma delas porque, querendo ou não, é um assunto polemico e o mercado é um ovo, e não quis me queimar com minha professora naquele momento) e começamos uma discussão, pois ela via que muitas pessoas poderiam se aproveitar de pessoas em momentos fragilizados com aquilo e se tornar de certa forma uma ceita... bem, no fim eu mostrei um outro lado, mas não convenci muito bem, mas o que eu quero dizer com isso é, que, em parte, ela tem uma certa razão, afinal muitas pessoas se escondem atras de PU para tentar esconder um problema que vai muito além de pegar mulheres.
O PU pode ajudar? sem dúvida, mas muitas vezes ele não é o suficiente
ele é uma ferramenta, usada da forma errada, pode ser tão eficaz quanto ficar batendo a cabeça na parede diversas vezes
