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Sexyfat - MEMBRO EXCLUSIVO
#736831 Segue um excelente artigo de um instrutor do brasil!

Olá Pessoal, eu sou o Faixa, e sou instrutor certificado do Mehow.

Hoje eu vim falar de algo que eu acredito que muita gente da comunidade vá discordar ou pelo menos vai olhar torto. No meu artigo anterior (sobre delivery) eu disse que ia escrever sobre um assunto polêmico e chegou a hora. O que eu vou dizer é baseado na minha experiência e na experiência de outros coaches do Mehow espalhados pelo mundo. Por mais que o que eu vou dizer possa não agradar a alguns, é bem o que acontece.

Meu objetivo hoje é falar hoje sobre os mitos do pickup, as diferenças de natural game pra jogo “enlatado” ou “jogo com uso de rotinas”. Como eles se diferenciam e o que fazer para alcançar um bom nível de jogo, seja natural ou baseado em stack. (vou explicar o que é mais adiante). Também vou falar um pouco sobre rejeição.

Muita gente me pergunta o que fazer pra atingir um nível de game que tenha uma boa consistência (na real me perguntam isso usando palavras beeeem diferentes). Não interessa o que possam dizer pra vocês em livros, fóruns, bootcamps ou 1:1, NINGUÉM fica bom nisso do dia pra noite e eu sempre falo isso pros meus alunos. É possível sim conseguir resultados pontuais com um bom treinamento e com disposição, até no mesmo dia, mas dificilmente alguém vai pra algum lugar se não tentar realmente e se não der a cara pra bater.

Meu antigo coach DJ Fuji disse na palestra dele na 21 conference de 2012: “qualquer coisa que valha a pena ser bom, vale a pena ser ruim até que você se torne bom”, e nada na minha opinião é mais coerente que isso pro assunto que estamos tratando. As pessoas levam tudo para o lado pessoal com frequência demais. Quando nos aproximamos de um set, e o set nos rejeita, seja virando as costas, nos ignorando ou de qualquer outra maneira, as pessoas tem a tendência de achar que é algo com elas, que eles não conseguem fazer isso, que tem algo de errado com elas ou ainda (a minha favorita) que o pickup é uma mentira. Eu já pensei tudo isso de mim e sobre o PU. “Rejeição” acontece com todo mundo, aconteceu comigo e vai voltar a acontecer.

Lembro de uma vez que o Mehow estava nos contando numa conferencia que saiu com o Tyler da RSD, (eles são bem amigos) e foram abordar um set de mulheres não muito atraentes. Eles voltaram em menos de 30 segundos.

Como eu sempre digo o termo é “Pickup artist” não “pickup mathematician”. Vamos errar, não é uma ciência exata. Existem milhões de maneiras de completamente cagar um set. A diferença entre o pua que consegue e o que não consegue é simplesmente disposição para tentar várias vezes, aprender com os erros e se desprender dos resultados. Encarar os dados que são apresentados de uma maneira analítica e produtiva, e não como um sinal para desistir é crucial. Lembrem-se senhores: Quando chegamos num set, o que está sendo analisado não é quem nós somos, mas sim nossa performance. Apenas isso.

Ninguém tem o poder de dizer que vocês são ou não merecedores de algo na vida em uma conversa de 15 segundos. Ninguém é tão bom pra julgar o caráter de alguém assim. E se formos desapegados, não teremos problemas, mas existem pessoas que levam pro lado pessoal e acabam trancando em campo. Eu já vi isso acontecer muitas e muitas vezes.

No encontro do Mehow e do Tyler que eu estava comentando antes, eles voltaram em menos de 30 segundos, mas voltaram rindo, achando graça. O que eles iam fazer ? Chorar ? Não. E é essa a reação mais adequada. Não deixar isso nos afetar internamente. Se a performance foi porca, a reação delas vai ser apropriada. Simples assim.

Bom tendo esclarecido isso, passamos para o próximo ponto: jogo enlatado x jogo natural. Qual a diferença entre eles? NENHUMA. É uma ilusão de marketing (é engraçado porque eu já consigo imaginar as caras de “hã ?” de algumas pessoas que vão ler isso.). Como falo pros meus alunos: Jogo natural é desenvolvido com muita prática e experiência de campo. Quando sabemos o que acontece se fizermos “X”, e pudermos prever todos os resultados possíveis, podemos começar a improvisar. Se algo ainda assim fugir do controle, teremos experiência suficiente para não entrarmos em pânico e vamos saber como lidar com os novos dados que nos são apresentados.

Vou dar um exemplo pra vocês: Os melhores naturais ainda têm “rotinas” ou “soundbytes” que usam a toda hora. Um natural tem em média 300 soundbytes na cabeça prontos para serem lançados a qualquer momento. Tenho um amigo natural que nunca leu nada sobre game, e mesmo assim tem resultados fantásticos. Uma vez fui analisar o game dele, e percebi que em TODOS os sets dele ele fazia uma leitura fria da mulher observando as unhas dela. Ele entao dizia “verdades” sobre ela a partir do estado que as unhas se encontravam. Agora quero ver alguém me dizer que isso não é uma rotina.

Esse é um exemplo, existem vários que eu já presenciei de vários naturais. As mesmas tiradinhas, os mesmos apelidinhos, tudo igual. A diferença é entre os naturais e os "gurus" pra quem tá começando agora é apenas uma: TEMPO EM CAMPO.

Já vi pessoas dizendo: Sou estudante do método natural e tive excelentes resultados desde o início. Pode ser, mas de duas uma: ou a pessoa já tinha alguma experiência social, ou tá mentindo. Já vi diversas vezes pessoas postando em fóruns: “o método natural do xxxxx funcionou perfeitamente pra mim, consegui um kc na noite e blá blá blá” claro que funcionou, uma hora vai funcionar. O que essa pessoa deixou de fora do relato foi que funcionou uma vez em contraste com as outras 20 que não funcionou. Estudantes do método natural que não possuem experiência social desistem depois de um tempo porque não obtém resultados consistentes. Por que isso? Como estão sempre improvisando não sabem o que funciona e o que não funciona. Eles não desenvolvem esse senso porque não permanecem muito tempo dentro dos sets. Além do mais, alunos que iniciam no natural game dificilmente sabem onde estão no processo, acabam se perdendo e consequentemente desistindo. E é aí que o aluno deveria ter um Stack.

O que é um stack? Stack é uma ferramenta de aprendizado que permite o pua iniciante e intermediário ter um plano. É basicamente um empilhamento de rotinas uma atrás da outra que tem como objetivo comprar tempo no set. (aviso que não é usar qualquer rotina. Existe uma lógica, e tipos específicos de rotinas a serem usados em determinados momentos. Não é juntando um monte de material aleatório que vai fazer o negócio funcionar.) Absolutamente NADA substitui ter um bom plano e não existem atalhos no processo de aprendizagem. Se não possuímos experiência social, esse é o melhor caminho, o mais curto e o que traz mais resultados no menor espaço de tempo. Pensem no stack como uma espécie de muletas para ensinar o subconsciente como funcionam as interações sociais. APÓS termos aprendido isso, adicionando criatividade obtemos o jogo natural. Claro, podemos começar pelo jogo natural, mas o investimento de tempo vai ser muito maior.

É completamente contra produtivo para alguém que está iniciando em PU não ter um stack. Me lembro de quando eu comecei, ninguém tinha noção disso. E muitos ainda não têm. Por isso que temos no país hoje um monte de crianças entrando pro game, e os mais velhos saindo. A falta de conhecimento nesse ponto crucial é, a meu ver, o motivo. Quando não conseguimos os resultados esperados temos a tendência de desistir. Por isso que apenas 4% da comunidade tem resultados consistentes: porque não desistem e sabem como funciona realmente o processo. Pra isso é necessário estudo e força de vontade. Meu coach utilizava uma analogia: PU é que nem escalar o Everest. Chegando lá em cima, teremos a vista mais privilegiada do mundo, mas dá trabalho.

O stack também tem outra função: Automatizar nossos verbais, permitindo que possamos focar a atenção na nossa linguagem corporal. Pra funcionar como deve o stack deve estar na ponta da língua, pronto pra ser disparado a qualquer momento. Quando o soubermos de cor, a ponto de nem precisarmos pensar nele para podermos recitá-lo, teremos como prestar atenção em todo o resto que está acontecendo (e é aí que conseguimos enxergar a matrix). E isso é muito mais importante do que o que sai da nossa boca. Quase nenhuma mulher se lembra do que foi falado pra ela na primeira vez, então foquem no que é importante, a subcomunicação. (linguagem corporal, tonalidade, evitar movimentos nervosos etc.)
Pra finalizar vou fazer uma pequena lista de vantagens que um stack pode proporcionar para um iniciante:

- Automatiza as aproximações
- Resolve 90% dos problemas de AA (nosso subconsciente não vai nos incomodar dizendo: "isso é suicídio", porque estaremos entrando com um plano)
- Poe um fim pro “o que eu digo” que todo mundo se pergunta quando alguém diz: chega nela(s) !
- Os melhores palestrantes do mundo ensaiam, por que não deveríamos fazer o mesmo ?
- Permite colocarmos o foco na subcomunicação.
- Stack é um mapa para um destino (dificilmente nos perderemos na estrutura se seguirmos um stack)

Em breve colocarei o link do meu one on one na pagina no site do Mehow.
Quando estiver disponível de novo aparecerá nesse link: http://www.mehow.tv/events/events.php
Quem quiser pode me contactar por email no link contato do blog.


Se quiserem saber mais de mim acessem: http://www.mehow.tv/team/

Abraço !
Fonte:

http://faixa.mehow.tv/
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lopez

Veterano - nível 1

#736843 Eu concordo plenamente com a parte da rejeição, no livro mode one tá escrito "Para você evoluir nisso, a rejeição não é só como inevitável, mas é essencial", na parte do stack eu ainda não entendi muito bem, me desculpe, pode dar um exemplo ?
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DmitriP

Aprendiz

#736853 O que ele chama de Stack é um roteiro. Imagina que você prepara três rotinas que têm algum tipo de conexão. Você linka elas de forma que quando a primeira acaba, automaticamente ela já constrói uma deixa para você lançar a segunda. Dessa forma você têm certeza que antes de as três rotinas terminarem, você não sai do set e têm certeza de que vai ter o que falar.
Como exemplo, você pode fazer uma rotina que envolva leitura fria e dizer que ela gosta de viajar - todo mundo gosta - e depois de isso render 2 minutos de conversa você imenda sobre a viagem que você pulou de um penhasco de 5 metros - rende uns 5 minutos de conversa se contar bem a história - daí você pergunta se ela pudesse ir pra qualquer lugar no mundo, onde seria? Engata aí uma criação de conforto e desenvolvimento do processo de imaginação, onde você coloca ela pra sonhar. Três rotinas intimamente ligadas e que com certeza podem ser aplicadas em sequência.

Sacou?

Criador do tópico

Sexyfat - MEMBRO EXCLUSIVO
#736854 A maioria dos naturais tem um stack,ou seja um script a ser seguido e sabe o que fazer e como fazer na hora certa,querendo ou não todos jogam com stacks é pura ilusão achar que naturais não tem um padrão.
Eu acredito também que se tem que se ter um stack para plano b.
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DmitriP

Aprendiz

#736856 Mais do que um plan B, brother... É o que você falou. Todo mudo têm. O exemplo que dei no último comentário sobre viagem é um stack que eu criei inconscientemente. Descobri - testando - que isso sempre funciona. Não era um enlatado até eu descobrir que é útil e divertido. Aí virou. A gente cria histórias novas o tempo todo, mas não tantas a ponto de cada vez que você abordar um novo set você fazer algo 100% diferente. Uma horao u outra você cai nas coisas rotineiras.
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E. Junior

Veterano - nível 9

#736862 Otimo topico parceiro, concordo com o seu ponto de vista principalmente na parte das diferenças entre natural e o "enlatado", como vc citou os proprios naturais usam rotinas as rotinas deles eu msm ja vi alguns usando as mesma com todas hb que abordavam e isso é algo diferento do que eles chamam de enlatado? Acredito que não, parabens pel topico, abrçs
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jussye - MEMBRO EXCLUSIVO
#736869 "Quando sabemos o que acontece se fizermos “X”, e pudermos prever todos os resultados possíveis, podemos começar a improvisar."

Sou novo na comunidade, mas no jogo já tenho anos de bagagem. Posso garantir e assegurar que toda a regra da coisa se concentra nisso aqui que você disse. Seu texto é a mais pura constatação da realidade. Costumo dizer que não é a rejeição que nos afeta, até por que isso é uma QUESTÃO DE ESCOLHA, não dela, mas sua de se deixar afetar. Por exemplo: você vai numa loja e um produto custa R$ 100,00. Você tem apenas R$ 90,00. Pede um desconto e o cara não dá. Você quer muito o produto e insiste, muda os argumentos até conseguir. Caso contrário, seu mundo não mudará e você não será afetado por isso, pois é natural, acontece diariamente e você já nem liga mais.
Da mesma forma, no jogo - eu sei que é foda - você tem que abstrair. O "não" você já tem. Seu dever é buscar o sim da dama.
reinelt

MEMBRO PROFISSIONAL

#736932 Esse instrutor que com todo o respeito não tem nem 2 anos de prática em campo em alguns anos certamente vai rever a posição dele e enxergar como estava anteriormente errado.
Reedito aqui entre aspas o que respondi nesse tópico no outro fórum em julho.


"Complica-se o que é simples.
Os enlatados e o jogo com um "stack" ficaram lá para trás em 2005/06.
Na época da mentalidade de que era necessário "entreter" a garota para despertar atração.
Foi a época dos dancing monkeys que entretiam mas não metiam. Por que não projetavam presença masculina e muito menos sexualidade.
Conseguiam números e levavam flakes. Viviam de sonhos e a procura do "stack perfeito".

Infelizmente ainda enchem os novatos de enlatados,rotinas e blablabla.
Enlatados são muletas que aleijam e atrasam o desenvolvimento mais na frente.
São muletas desnecessárias para novatos e para qualquer pessoa.
Pickup não é desarmar bombas. é abordar mulheres. no big deal.

Pick up é simplesmente abordar mulheres,conversar com elas,agir de maneira normal + escalar. "

Abaixo um artigo e a explicação em video bem melhor do Jeffy que é instrutor da RSD e possui 11 anos de experiencia prática explicando o por que de não se ensinar mais stacks,enlatados e rotinas a alunos em workshops.

Artigo:
http://www.rsdnation.com/jlaix/blog/rou ... tural-game

Video:

Criador do tópico

Sexyfat - MEMBRO EXCLUSIVO
#736979 badmother não sei inglês,porém acho que este video do jeffy é que ele fala que não é preciso pilotar uma carroça pra pilotar um carro,eu concordo com ele,mas o artigo não se trata disto pegamos qualquer mpua e veremos que toda abordagem que ele faz existe um padrão,ou seja ele tem um o que fazer,e sabe com sua experiencia como fazer,abordam da mesma forma ou de diverças formas dependendo da situação,é muito ilusório querer pensar que não,que apenas passou e bow abriu,ele pode até fazer isto mas é um padrão,pelo que eu entendi esta é a exencia do artigo,ou seja todos tem um stack,seja de falas ou de comportamento!