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Criador do tópico

Kaizen123

Aprendiz

#945766 Como é que eu descobri isto?

Batendo muitas vezes com a cabeça na parede, passando por muitas rejeições e falhanços, sofrendo para além do que palavras conseguem expressar, andando no escuro às apalpadelas, tentando, experimentando, arriscando, praticando, acreditando sempre que este “pobre” eu separado era capaz de lá chegar, e claro, estudando tudo aquilo que me pudesse ajudar, desafiando-me muito na minha vida pessoal e social, saindo da minha zona de conforto, indo para além dos limites, perdendo-me por vezes (o que não aconselho), e claro, o conceito chave de toda a evolução humana, tão importante que transcende a própria categoria de conceito: Coragem.

O que eu tenho para ti agora é o caminho certo, a direcção mais eficaz, atalhos poderosos, que te vão acelerar o processo de mestria, e levar mais rápido e facilmente do início do caminho à “terra encantada” da atracção natural e de uma vida social altamente estimulante, na qual consegues conhecer e trazer para a tua vida as mulheres que realmente desejas.

E depois, uma delas, será a tua especial parceira íntima. Mas para que a finalmente descubras, para que sejas iluminado pelo seu sensual brilho feminino de Vénus, primeiro tens de conhecer várias, lidar com várias, sair com várias, conversar com várias, divertir-te com várias.

Este não é um processo de uma só acção. Não é uma vitória de um só golpe. É um caminho de autenticidade e compaixão, ao longo do qual irás partilhar experiências com várias mulheres, até encontrares uma que se destacará tanto pelo seu nível de consciência e momentos agradáveis e estimulantes que cria na tua realidade, que não terás outra escolha senão vê-la como a mulher dos teus sonhos, ou a mulher da tua vida, ou a mulher certa para ti. E depois de tirares essa consciente, silenciosa e instantânea conclusão, o passo seguinte torna-se natural e imediato: criar uma ligação mais profunda com ela. Trazer os tesouros da intimidade à vossa experiência partilhada. Torná-la na tua maior inspiração, e na mulher por quem morrerias sem hesitação.

Ao pé disto, deste tipo de mulher e relação, meras curtes ou jogos de manipulação não são mais do que tristes anedotas. Ficam muito aquém, a anos-luz, do verdadeiro potencial humano de ligação e estimulação, de Amor e satisfação, de prazer e intimidade, de interacção e partilha.

Mas sem mais demoras, vamos então passar aos 7 níveis de mestria. Estes 7 níveis de mestria são fases pelas quais um homem tem de passar na sua vida social, de forma a ser capaz de conhecer e se relacionar com as mulheres que realmente deseja.

Não são uma escada de evolução fixa ou estática, pois um homem pode ser muito bom no nível 4 ou 5, e ter extrema dificuldade no nível 2 ou 3. A ideia principal aqui é o homem conscientemente se desenvolver em todos os níveis, para que não fique desnecessáriamente encravado, limitado ou bloqueado numa fase, sendo assim impedido de alcançar a satisfação das fases seguintes.

Para além destes 7 níveis essenciais, há também um nível 0 (zero) e um nível “8”, que não surge acima do 7, mas que é um nível de consciência na Arte Social que engloba todos os outros “anteriores”, e os completa e multiplica um a um. Depois mais à frente percebes o que quero dizer.

Vou então passar a explicar os níveis de mestria da Arte Social:


0. O homem não compreende o processo nem consegue fazer nada.

Bem-vindo ao nível de onde eu venho: inconsciência social total! Lol Neste nível o homem nem compreende o processo de se conhecer uma mulher, nem consegue fazer seja o que for. Não tem na sua mente a informação sobre o tema, nem consegue entrar em acção quando se sente atraído e deseja conhecer determinada mulher. Sente-se bloqueado e sem soluções para sair do “buraco”. O homem que vive nesta fase geralmente (mas não necessáriamente, nem sempre) tem baixa auto-estima, é pessimista e vive em constantes estados de desconfortos interpessoais, sociais, relacionais e amorosos.

Ao pensar como um homem pode conseguir conhecer uma mulher, nenhuma conclusão sólida lhe chega à mente. Geralmente fantasia e idealiza muito todo esse processo (que vai de desconhecidos a namorados), e para ele o que geralmente deve acontecer é que é sempre a mulher quem se mexe para conhecer o homem, expressando românticamente o que sente por ele, e fazendo algo que o ego adora e que pode ser chamado de: “validação total”.

No fundo esta é a sua fuga perfeita: uma vez que não sabe o que fazer nem nada consegue fazer, sendo a mulher a fazer tudo ele está assim salvo e safo. Não tem de assumir a responsabilidade pela sua vida, desejos e realidade, nem se tem de desafiar ou aprender seja o que for. Brutal!! Só que rapidamente, e muitas vezes até dolorosamente, ele percebe que as coisas não são bem assim...

Nem todos nesta fase pensam assim, nem todos são assim ou funcionam assim. Este é apenas um exemplo comum e não pretende retratar todos os homens deste nível ou fase.



1. O homem compreende o processo mas nada consegue fazer.

Este homem estudou o tema e decorou-o. Ele leu ebooks, ouviu aúdios, viu vídeos, participou em cursos online ou em workshops, e compreende o processo. Ele sabe como as coisas se criam e funcionam. Ele consegue perceber o porquê das coisas, o porquê dos sucessos e falhanços nesta área de conhecer mulheres. Ele sabe falar sobre o tema e explicá-lo. É um intelectual da Arte Social... mas não vive essa realidade.

A sua experiência limita-se a consumir informação, em assimilá-la, em compreendê-la e em falar dela... mas não em a colocar em prática. Apesar de ter as respostas e soluções na mente, não as consegue trazer para o momento presente e entrar em acção através delas, usando-as nos contextos certos, no momento certo. É algo “fora” dele que compreende como observador, e não algo interior, capacidades reais que ele desenvolveu e que usa para criar a realidde que deseja viver e experienciar.

Este homem sabe o que fazer, mas não faz o que sabe. E não é por opção... é por medo. Demasiados desconfortos, receios, inseguranças, preocupações e medos interpessoais, sociais, relacionais e amorosos ainda o bloqueiam de forma implacável, não lhe dando a mínima hipótese de entrar em acção e experimentar o que aprendeu. Nenhum homem se vai dar ao trabalho de aprender a fundo este tema se não tiver em si o desejo e a motivação de viver uma realidade em que conhece as mulheres que deseja. Logo se não coloca em acção os conceitos, é porque há um bloqueio emocional. O ego vai logo justificar que é por opção, pois envergonha-se da sua “fraqueza” e não sabe lidar com essa emoção de vergonha, nem com o medo de ser rejeitado ou gozado pelo medo que sente. Reprime-a. Mas a Verdade é que este homem sabe muito, mas tem medo de fazer o que sabe.

E por nada fazer, nada muda. Nada acontece. Há o minúsculo benefício de se sentir bem (ou um bocadito melhor) com ele próprio pois sabe tudo isto da Arte Social, ou porque sabe mais que os outros homens sobre este tema. Só que continua a não conseguir conhecer as mulheres que deseja. Continua no mar de frustração. Vê a mulher, sente-se atraído, e logo de seguida sente-se bloqueado. Nesse momento busca na mente a solução perfeita para chegar ao resultado, e fica ainda mais preocupado e tenso. Nesse momento duas coisas acontecem: a mulher não se sente atraída pois à sua frente está energia negativa desconfortável, e a outra é que ela já lá não está. Passadas horas, o homem lembra-se “Podia ter dito X... bolas!!”. Quando se vem da mente é o que acontece... quando se está agarrado a um resultado é o que acontece.

Este tipo de homem vive preso na mente, não vive consciente no momento presente. Ele pensa e compreende, mas não funciona em tempo real com essa informação. É por isso que eu já disse várias vezes que apenas consumir e compreender a informação que partilho no Cool Vibes de nada serve. Ela tem de ser aplicada. Não há nenhuma informação mágica que uma vez lida e compreendida vá transformar o nosso interior instantâneamente. Sem desafio não há transformação. Sem acção não há evolução. Sem prática não há resultados.

Como é que um homem vai do 0 ao 1? Estudando o tema da Arte Social. Revendo-o regularmente, assimilando-o, compreendendo-o, tornando-o parte da sua mente, para que todos os conceitos estejam sempre prontos a ser assedidos mentalmente.


2. O homem sabe o que dizer para iniciar a conversa mas não o consegue fazer.

Neste nível, o homem compreende o processo, e para além disso quando vê uma mulher por quem se sente atraído vem-lhe facilmente à mente a ideia do que lhe poderia dizer para iniciar uma conversa. No momento em que vê uma mulher por quem se sente atraído, ele sabe o que dizer. Ele instantâneamente avalia o contexto e a mulher, e lembra-se do que dizer. Tem uma ideia, uma criação mental verbal de como iniciar a conversa de uma forma natural e autêntica. Mas apesar de compreender o processo, e de no momento em que vê a mulher saber o que dizer... ele não consegue lá ir falar.

Mais uma vez trata-se de medo. Medo de ser rejeitado. “E se não resulta? Posso ser gozado, posso-me sentir envergonhado, posso sentir a minha provada inferioridade pois ela não me quis...”.

Ele está a um passo do paraíso, mas de onde está e ao o observar, questiona-se se é mesmo o paraíso. É a eterna dinâmica da dúvida, da dualidade, do ego humano.

Como é que um homem vai do 1 ao 2? Deixando-se de focar no resultado e passando a focar-se no momento presente. Neste caso na mulher e no contexto em que ambos se encontram. Tornando-se num observador curioso do que o rodeia... querendo descobrir a história por detrás das pessoas e dos locais. Deixando de querer obter algo, e passando a querer partilhar algo.


3. O homem consegue ir falar com a mulher, mas a conversa não se desenvolve.

Aqui o homem compreende o processo, sabe o que dizer para iniciar a conversa, vai dizê-lo... mas depois a conversa “morre”. Ele conseguiu caminhar até à mulher e dizer-lhe algo... mas depois a conversa não se desenvolve. Ele pensa no que dizer para que a conversa continue... mas nada lhe surge e a energia entre ambos antes criada e presente começa a desaparecer até já não existir. Ele inicia muitas conversas facilmente, mas tem poucas interacções estimulantes e não consegue criar ligações emocionais. Ele “morre na praia”.

Como é que um homem vai do 2 ao 3? Desafiando-se e arriscando. Atravessa-se o “abismo das trevas” que separa o homem da mulher atraente desconhecida, não porque esse abismo se transforma num belo campo verde com borboletas coloridas, mas porque se decide enfrentá-lo pelo que ele é, independentemente das consequências. Coragem é a solução, e nada mais funciona aqui. Sim pode-se meditar, usar afirmações e visualizações para facilitar o processo... mas as primeiras vezes são sempre um acto de coragem.


4. O homem consegue ter interacções estimulantes, mas não consegue ficar com o contacto da mulher.

Neste nível o homem compreende o processo, sabe o que dizer, inicia a conversa, esta desenvolve-se e é estimulante... mas ele não consegue o contacto (email ou telemóvel) da mulher.

Depois te der iniciado a conversa, ele sabe sempre o que dizer e fazer para que esta se desenvolva e seja estimulante. Ele não se sente bloqueado nem lhe surjem brancas. Os silêncios são apenas oportunidades. Ele diverte-se e a mulher diverte-se. Há energia a circular de um para o outro. Ele acaba por plantar muitas sementes e falar com muitas mulheres, mas não as consegue voltar a ver quando deseja pois não consegue o seu contacto. E elas acabam por desaparcer da sua vida. O que acontece é sempre uma destas 3 situações: ou ele se esquece de lhes pedir o contacto, ou fica com medo de o pedir ou então pede-o mas não lho dão. Seja como for, é um bom conversador. Um conversador natural e autêntico.

Como é que um homem vai do 3 ao 4? Ouvindo a mulher com atenção e ter a interacção pelo prazer da interacção em si, e não por algo que possa acontecer ou obter a seguir.


5. O homem consegue o contacto da mulher, mas ela não aceita os seus convites para sair.

Não me vou repetir, mas neste nível o homem está desenvolvido nos níveis anteriores, e consegue obter o contacto da mulher de uma forma natural. Ele tem a interacção estimulante, e no final troca contactos com ela, e pode assim voltar a falar com ela e a estar com ela. A mulher passa a estar ao alcance de um telefonema.

Mas... apesar dele a convidar para sair, ela nunca aceita os convites. “Então mas ela deu o contacto e agora não aceita o convite? Isto não faz sentido nenhum!”

Por acaso até faz, e muito. Pois obter o contacto de uma mulher não é sinónimo de atracção natural. Ela pode dar o contacto apenas para se ver livre do homem... ela pode dar um contacto (e até nome) falso... ela pode dar o contacto com medo da reacção do homem caso ela lho recusasse... ela pode ter dado o contacto porque naquele momento da interacção sentia-se motivada para isso, mas depois, já longe desse momento e emoção, passou a ver o homem de forma diferente e já não se sente motivada a voltar a vê-lo... ela pode ter dado o contacto para consolidar a validação do homem – “há um homem que quer sair comigo!”... ela pode ter dado o contacto pois o homem manipulou-a para tal, uma vez que ele pensa que obter muitos contactos é sinónimo de sucesso e de ser atraente... etc, etc.

Quando a mulher dá o contacto pelas razões ou motivações erradas, nada feito. É por isso que se o contacto não for obtido de uma forma natural e autêntica = nada acontece a seguir, ou dúvidas ou até mesmo problemas.

Há mulheres que dão o seu contacto ao homem, pois estão perdidas na emoção estimulante do momento, e só depois é que se lembram que têm namorado...

Mas pronto, este homem neste nível consegue o contacto da mulher, o que é importante e positivo.

Como é que um homem vai do 4 ao 5? Criando uma ligação emocional autêntica com a mulher durante a interacção, que justifique o voltarem-se a ver e a falar. Saber ver quando essa ligação emocional existe ou não para que assim o timing seja sempre certo. E outra coisa muito difícil: pedir o contacto à mulher.


6. A mulher aceita o convite do homem, mas este só consegue sair com ela uma vez.

Neste nível o homem sabe convidar a mulher para sair, e volta a vê-la. Ela de certa forma já faz parte da vida dele, e ele da dela. Mas espera lá... então porque é que ele sai com ela uma vez e depois ela desaparece nunca mais aceitando nenhum convite, e até nem lhe respondendo a mais nada?

O homem faz tudo bem até ir para a primeira saída a dois e a sós com a mulher... mas depois regressa a amiga preocupação com um resultado. Em vez de ver a saída como um momento de diversão, vê-a como um período de tempo em que tem de impressionar a mulher, fazê-la gostar dele e aceitá-lo amorosamente... e dessa mentalidade e atitudes vem depois vários momentos desconfortáveis e não estimulantes que farão a mulher sentir-se repelida. E claro: nada motivada a voltar a vê-lo.

Isto acontece também por outra razão: a mulher sente-se manipulada. Na 1ª interacção em que se conheceram e o homem ficou com o contacto da mulher, este usou esquemas e truques e não foi ele próprio. Conseguiu falar com ela, despertar algum interesse nela e ficar com o seu contacto, mas isso foi resultado de mentiras e falsidade. De uma máscara social. Depois, ao sair pela primeira vez com a mulher, e devido às surpresas da vida, essa máscara começou a partir-se e a mostrar o que estava por detrás, e a mulher percebeu claramente que tinha sido enganada. Resultado: repulsa. E com razão.

Porque mais uma vez o homem está preocupado com um resultado final, e a sua intenção é obter algo da mulher, o que o acaba por fazer entrar numa dinâmica de manipulação, ele não volta a ver a mulher depois da primeira saída. Ou porque não foi uma companhia estimulante, ou porque fez a mulher sentir-se enganada e usada.

Como é que um homem vai do 5 para o 6? Transferindo para o seu convite, ou momento do convite, as mesmas energias ou emoções estimulantes que estiveram presentes durante a sua primeira interacção com a mulher.


7. O homem sai regularmente com as mulheres que conhece.

Neste 7º nível de mestria o homem:

*Compreende o processo;
*Sabe o que dizer no momento presente para iniciar uma conversa com a mulher;
*Consegue iniciar a conversa com a mulher;
*Sabe desenvolver uma interacção estimulante com a mulher, durante a qual uma ligação emocional autêntica é criada;
*Obtêm naturalmente o contacto da mulher;
*Sabe convidar uma mulher para sair;
*Tem uma ligação com a mulher e sai com ela regularmente.

Este homem é uma companhia estimulante para as mulheres, que cria naturalmente nelas desejo a vários níveis, e por isso elas depois sentem-se motivadas a voltar a vê-lo e a estar com ele. Este desejo é criado naturalmente, não é um esquema do homem. Vem de como ele é, da sua personalidade e forma de funcionar, das suas qualidades e capacidades reais, do seu nível de consciência. Ele é 100% autêntico e tem compaixão por todas as mulheres. Ele nunca manipula, ele nunca prentede obter seja o que for. A sua intenção é partilhar experiencias e momentos estimulantes com as mulheres, conhecê-las, descobrir mais sobre elas, e encontrar uma mulher que seja compatível consigo, com o seu caminho na vida, e que tenha capacidades e nível de consciência suficientes para o estimular, atrair e criar com ele uma relação íntima e ligação mais profunda de qualidade. Algo extraordinário entre ambos.

Este homem tem claro várias mulheres com quem sair, mas não é quantidade o que ele busca. Abundância é a consequência natural de uma busca consciente. Para se encontrar o que se pretende tem-se de ir experimentando e experienciando. Outro ponto importante é que enquanto ele anda a sair com estas mulheres, não tem nada de físico com elas. Nem beijos na boca nem sexo... por várias razões. As mais importantes são, para começar, porque ele não se partilha com qualquer mulher. Há um auto-respeito consciente. Depois ele não é controlado pelos impulsos ou desejos sexuais do seu corpo. Ele sente-os mas só os segue se quiser, e se fizer sentido segui-los. Ele tem a Consciência suficientemente desenvolvida para isso, logo não toma decisões inconscientes ou imaturas que podem mais tarde vir a magoar a mulher ou a prejudicá-lo a ele. Ele não tem pressa por ter uma ligação física com uma mulher, nem vive desesperado por isso. Os prazeres superficiais da vida não o motivam mínimamente... se é para ter intimidade física então que valha mesmo a pena. Pois para que essa intimidade física seja mesmo estimulante e espectacular, há outros factores muito mais importantes a ter em conta do que meramente a beleza física da mulher. Que em si é algo extraordinário e deve ser apreciado e valorizado devidamente, ou seja conscientemente, mas que como é óbvio não é tudo.

E ele não quer uma ligação física desligada do resto. Uma ligação física apenas pela ligação física. Ele não vê mal nenhum nisso, mas é insuficiente para si. Para si apenas lhe interessa uma relação íntima integral, ou seja, com ligações entre todas as 4 dimensões humanas.

E é aqui que o “oitavo” nível de mestria entra:


“8”. O homem faz tudo o resto através de selecção consciente e dos princípios da naturalidade e autenticidade.

Por vezes não faz sentido iniciar a conversa... por vezes não faz sentido continuar a conversa... por vezes não faz sentido ter o contacto da mulher... por vezes não faz sentido convidá-la para sair... por vezes não faz sentido voltar a sair com ela...

Tudo depende do que o homem quer para si.

Ele tem enorme apreciação pelas mulheres, sente-se fascinado por elas e deseja experienciá-las com toda a admiração e compaixão... mas não vive dependente delas. Não anda desesperado atrás delas. Não anda atrás de nenhuma mulher. Ele dá-lhes sempre a liberdade de decidir entre acompanhá-lo no seu caminho ou desaparacer da sua vida. No primero caso fica feliz e entusiasmado, e é uma ligação fantástica entre ambos... no segundo caso ele fica com pena, mas ser um homem a sério significa continuar o seu caminho independentemente de quem tem de ficar para trás. E a sua integridade mantém-no firme no seu caminho, sempre aberto a quem o deseje e consiga acompanhar. Ele nada força... limita-se a ser autêntico e a deixar convites... a cumprir a sua parte e a retirar felicidade dos momentos e experiências pelas quais passa com as mulheres, sem sentir a necessidade de as prender a si e à sua vida.

Muitas vezes o homem não conseguirá fazer as coisas acontecer em determinado nível, não porque lhe faltam as capacidades desse nível de mestria ou lhe falta saber algo... mas sim porque a mulher em questão não é a certa para si. Esta é a capacidade da selecção consciente: temos de comer para nos mantermos vivos e com energia, mas isso não significa que tudo o que consigamos mastigar e engolir seja saudável e nos beneficie na nossa caminhada de existência biológica. É preciso seleccionar cuidadosamente (conscientemente) o que comemos, pois o resultado de comer 1kg de chocolate é diferente de comer uma feijoada, e ambos são diferentes de se beber leite estragado, e todos são diferentes de se comer um bacalhau ou uma folha de papel.

E com as pessoas é o mesmo. Não a nível biológico/físico, mas mais a nível emocional e mental. Há pessoas que não são uma presença saudável na nossa vida... assim como há pessoas que simplesmente não são compatíveis connosco. São peças de um puzzle diferente e não há ligação harmoniosa possível. Pode-se forçar esse encaixe ou ligação, mas depois acaba-se por ter um pouco da imgem de uma mota e um pouco da imagem do pato Donald. Forçou-se nas zonas de encaixe, estragando (magoando) um pouco uma ou a outra, mas depois apesar de estarem juntas nada têm a ver uma com a outra. É disfuncional. São de puzzles diferentes, de caminhos diferentes na vida.

Isto não quer dizer que as pessoas “não-saudáveis” ou incompatíveis connosco não tenham as suas qualidades, e muito menos significa não se ter compaixão por elas. Claro que têm qualidades e se deve ter compaixão por elas. Não há nada de inferior a julgar furiosamente. Simplesmente são diferentes de nós e do nosso caminho.

Mas há uma Verdade ou princípio fundamental a ter em conta: nós não somos para todos. Nunca seremos atraentes para todos pois há vários tipos diferentes de pessoas. A pessoa “A” pode ser atraente para “B” e não para “C”. E isso é natural, é assim que funciona. E a solução não é a pessoa “A” fingir algo para tentar conseguir atrair “C”. A única coisa que “A” tem de fazer é ser autêntico, ser ele próprio, para que “B” mais rapidamente e intensamente se sinta atraído por “A”. Define-te a ti primeiro, e depois busca por quem seja compatível contigo. Não caias no grande erro e fraqueza de se andar a adaptar a todas as pessoas que surgem, e a modificar-se conforme as suas preferências e personalidade para obter a sua aceitação e validação. Sê Autêntico e atrai pessoas autênticas. A autenticidade, uma vez expressada em todo o seu esplendor, vai sempre afastar imediatamente as pessoas falsas. E autenticidade é uma forma de respeito e compaixão pelos outros. É uma forma de ter consideração pelos outros, e não de não se querer saber se estão a ser enganados e a tomar decisões através de mentiras.

Faz as coisas conscientemente. Não chega sentir-se atraído por alguém, é preciso ver conscientemente o Ser que está do outro lado, como funciona na vida, as suas preferências, paixões e valores... pois isso irá definir se é possível ou não terem uma relação íntima extraordinária.
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Steven78 - MEMBRO EXCLUSIVO
#945861
Robson478 escreveu:Perfeito. Muito obrigado pelo texto,me identifiquei bastante em alguns itens.

Além de que deu pra ter uma ideia melhor do que fazer e como reconhecer os próprios erros.
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pedroka10

Veterano - nível 7

#945878 rapaaaz, que texto sensacional, acho que é exatamente essa as fases para arte social. me incluo na fase 3 facilmente e estava um pouco perdido em saber o que fazer e como fazer para melhorar tal situação, mas com essas dicas e a sequencia bem mastigada agora da pra entender como funciona e como saber se a evolução está acontecendo ou não. parabéns pelo texto e partiu praticar e se desenvolver.abrass
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sitedavid

Aprendiz

#945884 ''Não caias no grande erro e fraqueza de se andar a adaptar a todas as pessoas que surgem, e a modificar-se conforme as suas preferências e personalidade para obter a sua aceitação e validação.''


Realmente, me fez mudar de idéia,
eu sempre me adaptei as minhas parceiras e no fim sempre estava insatisfeito!

Considerei isso como uma qualidade confundindo com ser ''dinâmico e versátil''

agora vejo que não favorece a mim da mesma forma que favorece a companhia!

O relacionamento acaba sendo fardado a não dar certo, sendo que uma hora vou me cansar disso!

Ótimo tópico :ae
kaufman

Veterano - nível 5

#946319
Kaizen123 escreveu:Como é que eu descobri isto?

Batendo muitas vezes com a cabeça na parede, passando por muitas rejeições e falhanços, sofrendo para além do que palavras conseguem expressar, andando no escuro às apalpadelas, tentando, experimentando, arriscando, praticando, acreditando sempre que este “pobre” eu separado era capaz de lá chegar, e claro, estudando tudo aquilo que me pudesse ajudar, desafiando-me muito na minha vida pessoal e social, saindo da minha zona de conforto, indo para além dos limites, perdendo-me por vezes (o que não aconselho), e claro, o conceito chave de toda a evolução humana, tão importante que transcende a própria categoria de conceito: Coragem.

O que eu tenho para ti agora é o caminho certo, a direcção mais eficaz, atalhos poderosos, que te vão acelerar o processo de mestria, e levar mais rápido e facilmente do início do caminho à “terra encantada” da atracção natural e de uma vida social altamente estimulante, na qual consegues conhecer e trazer para a tua vida as mulheres que realmente desejas.

E depois, uma delas, será a tua especial parceira íntima. Mas para que a finalmente descubras, para que sejas iluminado pelo seu sensual brilho feminino de Vénus, primeiro tens de conhecer várias, lidar com várias, sair com várias, conversar com várias, divertir-te com várias.

Este não é um processo de uma só acção. Não é uma vitória de um só golpe. É um caminho de autenticidade e compaixão, ao longo do qual irás partilhar experiências com várias mulheres, até encontrares uma que se destacará tanto pelo seu nível de consciência e momentos agradáveis e estimulantes que cria na tua realidade, que não terás outra escolha senão vê-la como a mulher dos teus sonhos, ou a mulher da tua vida, ou a mulher certa para ti. E depois de tirares essa consciente, silenciosa e instantânea conclusão, o passo seguinte torna-se natural e imediato: criar uma ligação mais profunda com ela. Trazer os tesouros da intimidade à vossa experiência partilhada. Torná-la na tua maior inspiração, e na mulher por quem morrerias sem hesitação.

Ao pé disto, deste tipo de mulher e relação, meras curtes ou jogos de manipulação não são mais do que tristes anedotas. Ficam muito aquém, a anos-luz, do verdadeiro potencial humano de ligação e estimulação, de Amor e satisfação, de prazer e intimidade, de interacção e partilha.

Mas sem mais demoras, vamos então passar aos 7 níveis de mestria. Estes 7 níveis de mestria são fases pelas quais um homem tem de passar na sua vida social, de forma a ser capaz de conhecer e se relacionar com as mulheres que realmente deseja.

Não são uma escada de evolução fixa ou estática, pois um homem pode ser muito bom no nível 4 ou 5, e ter extrema dificuldade no nível 2 ou 3. A ideia principal aqui é o homem conscientemente se desenvolver em todos os níveis, para que não fique desnecessáriamente encravado, limitado ou bloqueado numa fase, sendo assim impedido de alcançar a satisfação das fases seguintes.

Para além destes 7 níveis essenciais, há também um nível 0 (zero) e um nível “8”, que não surge acima do 7, mas que é um nível de consciência na Arte Social que engloba todos os outros “anteriores”, e os completa e multiplica um a um. Depois mais à frente percebes o que quero dizer.

Vou então passar a explicar os níveis de mestria da Arte Social:


0. O homem não compreende o processo nem consegue fazer nada.

Bem-vindo ao nível de onde eu venho: inconsciência social total! Lol Neste nível o homem nem compreende o processo de se conhecer uma mulher, nem consegue fazer seja o que for. Não tem na sua mente a informação sobre o tema, nem consegue entrar em acção quando se sente atraído e deseja conhecer determinada mulher. Sente-se bloqueado e sem soluções para sair do “buraco”. O homem que vive nesta fase geralmente (mas não necessáriamente, nem sempre) tem baixa auto-estima, é pessimista e vive em constantes estados de desconfortos interpessoais, sociais, relacionais e amorosos.

Ao pensar como um homem pode conseguir conhecer uma mulher, nenhuma conclusão sólida lhe chega à mente. Geralmente fantasia e idealiza muito todo esse processo (que vai de desconhecidos a namorados), e para ele o que geralmente deve acontecer é que é sempre a mulher quem se mexe para conhecer o homem, expressando românticamente o que sente por ele, e fazendo algo que o ego adora e que pode ser chamado de: “validação total”.

No fundo esta é a sua fuga perfeita: uma vez que não sabe o que fazer nem nada consegue fazer, sendo a mulher a fazer tudo ele está assim salvo e safo. Não tem de assumir a responsabilidade pela sua vida, desejos e realidade, nem se tem de desafiar ou aprender seja o que for. Brutal!! Só que rapidamente, e muitas vezes até dolorosamente, ele percebe que as coisas não são bem assim...

Nem todos nesta fase pensam assim, nem todos são assim ou funcionam assim. Este é apenas um exemplo comum e não pretende retratar todos os homens deste nível ou fase.



1. O homem compreende o processo mas nada consegue fazer.

Este homem estudou o tema e decorou-o. Ele leu ebooks, ouviu aúdios, viu vídeos, participou em cursos online ou em workshops, e compreende o processo. Ele sabe como as coisas se criam e funcionam. Ele consegue perceber o porquê das coisas, o porquê dos sucessos e falhanços nesta área de conhecer mulheres. Ele sabe falar sobre o tema e explicá-lo. É um intelectual da Arte Social... mas não vive essa realidade.

A sua experiência limita-se a consumir informação, em assimilá-la, em compreendê-la e em falar dela... mas não em a colocar em prática. Apesar de ter as respostas e soluções na mente, não as consegue trazer para o momento presente e entrar em acção através delas, usando-as nos contextos certos, no momento certo. É algo “fora” dele que compreende como observador, e não algo interior, capacidades reais que ele desenvolveu e que usa para criar a realidde que deseja viver e experienciar.

Este homem sabe o que fazer, mas não faz o que sabe. E não é por opção... é por medo. Demasiados desconfortos, receios, inseguranças, preocupações e medos interpessoais, sociais, relacionais e amorosos ainda o bloqueiam de forma implacável, não lhe dando a mínima hipótese de entrar em acção e experimentar o que aprendeu. Nenhum homem se vai dar ao trabalho de aprender a fundo este tema se não tiver em si o desejo e a motivação de viver uma realidade em que conhece as mulheres que deseja. Logo se não coloca em acção os conceitos, é porque há um bloqueio emocional. O ego vai logo justificar que é por opção, pois envergonha-se da sua “fraqueza” e não sabe lidar com essa emoção de vergonha, nem com o medo de ser rejeitado ou gozado pelo medo que sente. Reprime-a. Mas a Verdade é que este homem sabe muito, mas tem medo de fazer o que sabe.

E por nada fazer, nada muda. Nada acontece. Há o minúsculo benefício de se sentir bem (ou um bocadito melhor) com ele próprio pois sabe tudo isto da Arte Social, ou porque sabe mais que os outros homens sobre este tema. Só que continua a não conseguir conhecer as mulheres que deseja. Continua no mar de frustração. Vê a mulher, sente-se atraído, e logo de seguida sente-se bloqueado. Nesse momento busca na mente a solução perfeita para chegar ao resultado, e fica ainda mais preocupado e tenso. Nesse momento duas coisas acontecem: a mulher não se sente atraída pois à sua frente está energia negativa desconfortável, e a outra é que ela já lá não está. Passadas horas, o homem lembra-se “Podia ter dito X... bolas!!”. Quando se vem da mente é o que acontece... quando se está agarrado a um resultado é o que acontece.

Este tipo de homem vive preso na mente, não vive consciente no momento presente. Ele pensa e compreende, mas não funciona em tempo real com essa informação. É por isso que eu já disse várias vezes que apenas consumir e compreender a informação que partilho no Cool Vibes de nada serve. Ela tem de ser aplicada. Não há nenhuma informação mágica que uma vez lida e compreendida vá transformar o nosso interior instantâneamente. Sem desafio não há transformação. Sem acção não há evolução. Sem prática não há resultados.

Como é que um homem vai do 0 ao 1? Estudando o tema da Arte Social. Revendo-o regularmente, assimilando-o, compreendendo-o, tornando-o parte da sua mente, para que todos os conceitos estejam sempre prontos a ser assedidos mentalmente.


2. O homem sabe o que dizer para iniciar a conversa mas não o consegue fazer.

Neste nível, o homem compreende o processo, e para além disso quando vê uma mulher por quem se sente atraído vem-lhe facilmente à mente a ideia do que lhe poderia dizer para iniciar uma conversa. No momento em que vê uma mulher por quem se sente atraído, ele sabe o que dizer. Ele instantâneamente avalia o contexto e a mulher, e lembra-se do que dizer. Tem uma ideia, uma criação mental verbal de como iniciar a conversa de uma forma natural e autêntica. Mas apesar de compreender o processo, e de no momento em que vê a mulher saber o que dizer... ele não consegue lá ir falar.

Mais uma vez trata-se de medo. Medo de ser rejeitado. “E se não resulta? Posso ser gozado, posso-me sentir envergonhado, posso sentir a minha provada inferioridade pois ela não me quis...”.

Ele está a um passo do paraíso, mas de onde está e ao o observar, questiona-se se é mesmo o paraíso. É a eterna dinâmica da dúvida, da dualidade, do ego humano.

Como é que um homem vai do 1 ao 2? Deixando-se de focar no resultado e passando a focar-se no momento presente. Neste caso na mulher e no contexto em que ambos se encontram. Tornando-se num observador curioso do que o rodeia... querendo descobrir a história por detrás das pessoas e dos locais. Deixando de querer obter algo, e passando a querer partilhar algo.


3. O homem consegue ir falar com a mulher, mas a conversa não se desenvolve.

Aqui o homem compreende o processo, sabe o que dizer para iniciar a conversa, vai dizê-lo... mas depois a conversa “morre”. Ele conseguiu caminhar até à mulher e dizer-lhe algo... mas depois a conversa não se desenvolve. Ele pensa no que dizer para que a conversa continue... mas nada lhe surge e a energia entre ambos antes criada e presente começa a desaparecer até já não existir. Ele inicia muitas conversas facilmente, mas tem poucas interacções estimulantes e não consegue criar ligações emocionais. Ele “morre na praia”.

Como é que um homem vai do 2 ao 3? Desafiando-se e arriscando. Atravessa-se o “abismo das trevas” que separa o homem da mulher atraente desconhecida, não porque esse abismo se transforma num belo campo verde com borboletas coloridas, mas porque se decide enfrentá-lo pelo que ele é, independentemente das consequências. Coragem é a solução, e nada mais funciona aqui. Sim pode-se meditar, usar afirmações e visualizações para facilitar o processo... mas as primeiras vezes são sempre um acto de coragem.


4. O homem consegue ter interacções estimulantes, mas não consegue ficar com o contacto da mulher.

Neste nível o homem compreende o processo, sabe o que dizer, inicia a conversa, esta desenvolve-se e é estimulante... mas ele não consegue o contacto (email ou telemóvel) da mulher.

Depois te der iniciado a conversa, ele sabe sempre o que dizer e fazer para que esta se desenvolva e seja estimulante. Ele não se sente bloqueado nem lhe surjem brancas. Os silêncios são apenas oportunidades. Ele diverte-se e a mulher diverte-se. Há energia a circular de um para o outro. Ele acaba por plantar muitas sementes e falar com muitas mulheres, mas não as consegue voltar a ver quando deseja pois não consegue o seu contacto. E elas acabam por desaparcer da sua vida. O que acontece é sempre uma destas 3 situações: ou ele se esquece de lhes pedir o contacto, ou fica com medo de o pedir ou então pede-o mas não lho dão. Seja como for, é um bom conversador. Um conversador natural e autêntico.

Como é que um homem vai do 3 ao 4? Ouvindo a mulher com atenção e ter a interacção pelo prazer da interacção em si, e não por algo que possa acontecer ou obter a seguir.


5. O homem consegue o contacto da mulher, mas ela não aceita os seus convites para sair.

Não me vou repetir, mas neste nível o homem está desenvolvido nos níveis anteriores, e consegue obter o contacto da mulher de uma forma natural. Ele tem a interacção estimulante, e no final troca contactos com ela, e pode assim voltar a falar com ela e a estar com ela. A mulher passa a estar ao alcance de um telefonema.

Mas... apesar dele a convidar para sair, ela nunca aceita os convites. “Então mas ela deu o contacto e agora não aceita o convite? Isto não faz sentido nenhum!”

Por acaso até faz, e muito. Pois obter o contacto de uma mulher não é sinónimo de atracção natural. Ela pode dar o contacto apenas para se ver livre do homem... ela pode dar um contacto (e até nome) falso... ela pode dar o contacto com medo da reacção do homem caso ela lho recusasse... ela pode ter dado o contacto porque naquele momento da interacção sentia-se motivada para isso, mas depois, já longe desse momento e emoção, passou a ver o homem de forma diferente e já não se sente motivada a voltar a vê-lo... ela pode ter dado o contacto para consolidar a validação do homem – “há um homem que quer sair comigo!”... ela pode ter dado o contacto pois o homem manipulou-a para tal, uma vez que ele pensa que obter muitos contactos é sinónimo de sucesso e de ser atraente... etc, etc.

Quando a mulher dá o contacto pelas razões ou motivações erradas, nada feito. É por isso que se o contacto não for obtido de uma forma natural e autêntica = nada acontece a seguir, ou dúvidas ou até mesmo problemas.

Há mulheres que dão o seu contacto ao homem, pois estão perdidas na emoção estimulante do momento, e só depois é que se lembram que têm namorado...

Mas pronto, este homem neste nível consegue o contacto da mulher, o que é importante e positivo.

Como é que um homem vai do 4 ao 5? Criando uma ligação emocional autêntica com a mulher durante a interacção, que justifique o voltarem-se a ver e a falar. Saber ver quando essa ligação emocional existe ou não para que assim o timing seja sempre certo. E outra coisa muito difícil: pedir o contacto à mulher.


6. A mulher aceita o convite do homem, mas este só consegue sair com ela uma vez.

Neste nível o homem sabe convidar a mulher para sair, e volta a vê-la. Ela de certa forma já faz parte da vida dele, e ele da dela. Mas espera lá... então porque é que ele sai com ela uma vez e depois ela desaparece nunca mais aceitando nenhum convite, e até nem lhe respondendo a mais nada?

O homem faz tudo bem até ir para a primeira saída a dois e a sós com a mulher... mas depois regressa a amiga preocupação com um resultado. Em vez de ver a saída como um momento de diversão, vê-a como um período de tempo em que tem de impressionar a mulher, fazê-la gostar dele e aceitá-lo amorosamente... e dessa mentalidade e atitudes vem depois vários momentos desconfortáveis e não estimulantes que farão a mulher sentir-se repelida. E claro: nada motivada a voltar a vê-lo.

Isto acontece também por outra razão: a mulher sente-se manipulada. Na 1ª interacção em que se conheceram e o homem ficou com o contacto da mulher, este usou esquemas e truques e não foi ele próprio. Conseguiu falar com ela, despertar algum interesse nela e ficar com o seu contacto, mas isso foi resultado de mentiras e falsidade. De uma máscara social. Depois, ao sair pela primeira vez com a mulher, e devido às surpresas da vida, essa máscara começou a partir-se e a mostrar o que estava por detrás, e a mulher percebeu claramente que tinha sido enganada. Resultado: repulsa. E com razão.

Porque mais uma vez o homem está preocupado com um resultado final, e a sua intenção é obter algo da mulher, o que o acaba por fazer entrar numa dinâmica de manipulação, ele não volta a ver a mulher depois da primeira saída. Ou porque não foi uma companhia estimulante, ou porque fez a mulher sentir-se enganada e usada.

Como é que um homem vai do 5 para o 6? Transferindo para o seu convite, ou momento do convite, as mesmas energias ou emoções estimulantes que estiveram presentes durante a sua primeira interacção com a mulher.


7. O homem sai regularmente com as mulheres que conhece.

Neste 7º nível de mestria o homem:

*Compreende o processo;
*Sabe o que dizer no momento presente para iniciar uma conversa com a mulher;
*Consegue iniciar a conversa com a mulher;
*Sabe desenvolver uma interacção estimulante com a mulher, durante a qual uma ligação emocional autêntica é criada;
*Obtêm naturalmente o contacto da mulher;
*Sabe convidar uma mulher para sair;
*Tem uma ligação com a mulher e sai com ela regularmente.

Este homem é uma companhia estimulante para as mulheres, que cria naturalmente nelas desejo a vários níveis, e por isso elas depois sentem-se motivadas a voltar a vê-lo e a estar com ele. Este desejo é criado naturalmente, não é um esquema do homem. Vem de como ele é, da sua personalidade e forma de funcionar, das suas qualidades e capacidades reais, do seu nível de consciência. Ele é 100% autêntico e tem compaixão por todas as mulheres. Ele nunca manipula, ele nunca prentede obter seja o que for. A sua intenção é partilhar experiencias e momentos estimulantes com as mulheres, conhecê-las, descobrir mais sobre elas, e encontrar uma mulher que seja compatível consigo, com o seu caminho na vida, e que tenha capacidades e nível de consciência suficientes para o estimular, atrair e criar com ele uma relação íntima e ligação mais profunda de qualidade. Algo extraordinário entre ambos.

Este homem tem claro várias mulheres com quem sair, mas não é quantidade o que ele busca. Abundância é a consequência natural de uma busca consciente. Para se encontrar o que se pretende tem-se de ir experimentando e experienciando. Outro ponto importante é que enquanto ele anda a sair com estas mulheres, não tem nada de físico com elas. Nem beijos na boca nem sexo... por várias razões. As mais importantes são, para começar, porque ele não se partilha com qualquer mulher. Há um auto-respeito consciente. Depois ele não é controlado pelos impulsos ou desejos sexuais do seu corpo. Ele sente-os mas só os segue se quiser, e se fizer sentido segui-los. Ele tem a Consciência suficientemente desenvolvida para isso, logo não toma decisões inconscientes ou imaturas que podem mais tarde vir a magoar a mulher ou a prejudicá-lo a ele. Ele não tem pressa por ter uma ligação física com uma mulher, nem vive desesperado por isso. Os prazeres superficiais da vida não o motivam mínimamente... se é para ter intimidade física então que valha mesmo a pena. Pois para que essa intimidade física seja mesmo estimulante e espectacular, há outros factores muito mais importantes a ter em conta do que meramente a beleza física da mulher. Que em si é algo extraordinário e deve ser apreciado e valorizado devidamente, ou seja conscientemente, mas que como é óbvio não é tudo.

E ele não quer uma ligação física desligada do resto. Uma ligação física apenas pela ligação física. Ele não vê mal nenhum nisso, mas é insuficiente para si. Para si apenas lhe interessa uma relação íntima integral, ou seja, com ligações entre todas as 4 dimensões humanas.

E é aqui que o “oitavo” nível de mestria entra:


“8”. O homem faz tudo o resto através de selecção consciente e dos princípios da naturalidade e autenticidade.

Por vezes não faz sentido iniciar a conversa... por vezes não faz sentido continuar a conversa... por vezes não faz sentido ter o contacto da mulher... por vezes não faz sentido convidá-la para sair... por vezes não faz sentido voltar a sair com ela...

Tudo depende do que o homem quer para si.

Ele tem enorme apreciação pelas mulheres, sente-se fascinado por elas e deseja experienciá-las com toda a admiração e compaixão... mas não vive dependente delas. Não anda desesperado atrás delas. Não anda atrás de nenhuma mulher. Ele dá-lhes sempre a liberdade de decidir entre acompanhá-lo no seu caminho ou desaparacer da sua vida. No primero caso fica feliz e entusiasmado, e é uma ligação fantástica entre ambos... no segundo caso ele fica com pena, mas ser um homem a sério significa continuar o seu caminho independentemente de quem tem de ficar para trás. E a sua integridade mantém-no firme no seu caminho, sempre aberto a quem o deseje e consiga acompanhar. Ele nada força... limita-se a ser autêntico e a deixar convites... a cumprir a sua parte e a retirar felicidade dos momentos e experiências pelas quais passa com as mulheres, sem sentir a necessidade de as prender a si e à sua vida.

Muitas vezes o homem não conseguirá fazer as coisas acontecer em determinado nível, não porque lhe faltam as capacidades desse nível de mestria ou lhe falta saber algo... mas sim porque a mulher em questão não é a certa para si. Esta é a capacidade da selecção consciente: temos de comer para nos mantermos vivos e com energia, mas isso não significa que tudo o que consigamos mastigar e engolir seja saudável e nos beneficie na nossa caminhada de existência biológica. É preciso seleccionar cuidadosamente (conscientemente) o que comemos, pois o resultado de comer 1kg de chocolate é diferente de comer uma feijoada, e ambos são diferentes de se beber leite estragado, e todos são diferentes de se comer um bacalhau ou uma folha de papel.

E com as pessoas é o mesmo. Não a nível biológico/físico, mas mais a nível emocional e mental. Há pessoas que não são uma presença saudável na nossa vida... assim como há pessoas que simplesmente não são compatíveis connosco. São peças de um puzzle diferente e não há ligação harmoniosa possível. Pode-se forçar esse encaixe ou ligação, mas depois acaba-se por ter um pouco da imgem de uma mota e um pouco da imagem do pato Donald. Forçou-se nas zonas de encaixe, estragando (magoando) um pouco uma ou a outra, mas depois apesar de estarem juntas nada têm a ver uma com a outra. É disfuncional. São de puzzles diferentes, de caminhos diferentes na vida.

Isto não quer dizer que as pessoas “não-saudáveis” ou incompatíveis connosco não tenham as suas qualidades, e muito menos significa não se ter compaixão por elas. Claro que têm qualidades e se deve ter compaixão por elas. Não há nada de inferior a julgar furiosamente. Simplesmente são diferentes de nós e do nosso caminho.

Mas há uma Verdade ou princípio fundamental a ter em conta: nós não somos para todos. Nunca seremos atraentes para todos pois há vários tipos diferentes de pessoas. A pessoa “A” pode ser atraente para “B” e não para “C”. E isso é natural, é assim que funciona. E a solução não é a pessoa “A” fingir algo para tentar conseguir atrair “C”. A única coisa que “A” tem de fazer é ser autêntico, ser ele próprio, para que “B” mais rapidamente e intensamente se sinta atraído por “A”. Define-te a ti primeiro, e depois busca por quem seja compatível contigo. Não caias no grande erro e fraqueza de se andar a adaptar a todas as pessoas que surgem, e a modificar-se conforme as suas preferências e personalidade para obter a sua aceitação e validação. Sê Autêntico e atrai pessoas autênticas. A autenticidade, uma vez expressada em todo o seu esplendor, vai sempre afastar imediatamente as pessoas falsas. E autenticidade é uma forma de respeito e compaixão pelos outros. É uma forma de ter consideração pelos outros, e não de não se querer saber se estão a ser enganados e a tomar decisões através de mentiras.

Faz as coisas conscientemente. Não chega sentir-se atraído por alguém, é preciso ver conscientemente o Ser que está do outro lado, como funciona na vida, as suas preferências, paixões e valores... pois isso irá definir se é possível ou não terem uma relação íntima extraordinária.


Excelente assunto!

Podemos entender esse desenvolvimento como níveis de competência.

Incompetência inconsciente - Quando o indivíduo erra e não sabe porque erra

Incompetência consciente - Quando o indivíduo erra e tem consciência de como erra

Competência inconsciente - Quando o indivíduo consegue realizar os seus planos mas não entende o processo sistemático

Competência consciente - O domínio do processo e de sua execução

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Grande abraço!