Aqui é a caixa de pandora das dúvidas antigas ou resolvidas.
Fellipe Andreas
#1058514 A um ano eu estava voltando ao pick up após 4 anos sem ter contato. Voltei por conta de um sofrimento amoroso muito forte e nesse retorno comecei a escrever as minha ideias sobre sedução com o objetivo de avaliar minhas crenças.

Nesse processo desenvolvi uma técnica que se mostrou capaz de eliminar o sofrimento amoroso agudo. Nesse último ano essa técnica foi testada com alguns amigos meus que tiveram como resultado o fim do sofrimento, melhora em sua autoestima e um foco em sua melhora de vida.

Eu acho incrível isso mas admito que ainda quero estudar e entender mais sobre o assim. Dessa forma peço a vocês que me digam suas opiniões sobre o que é sofrimento amoroso para o homem, por que ele existe e como você acham que deve-se lidar com ele.

Posteriormente falarei mais sobre a técnica.
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Escobar
#1058516 Então, você tem a resposta de um milhão de dólares, cara.

O sofrimento amoroso vem da solidão causada pela rejeição das mulheres. Aí começa a merda. Rejeição, carência e solidão. É como se apenas tivéssemos valor, como homem, diante da aprovação feminina.
Fellipe Andreas
#1058518
Escobar escreveu:Então, você tem a resposta de um milhão de dólares, cara.

O sofrimento amoroso vem da solidão causada pela rejeição das mulheres. Aí começa a merda. Rejeição, carência e solidão. É como se apenas tivéssemos valor, como homem, diante da aprovação feminina.


Na minha vida sempre me vi como um homem bem solitário e que sabe aproveitar essa solidão. Por isso interpreto a solidão como comorbidade do sofrimento.

A rejeição também não me parece ser um fator que consiga explicar o sofrimento. Digo isso pois a primeira coisa que fazemos quando queremos melhorar nosso jogo é nos expor a uma infinidade de situações onde somos rejeitados. O mais interessante é que quanto mais rejeitado menos nos importamos com a rejeição e menos sofremos com ela.

A carência para mim é um fator central no sofrimento do homem. Quem leu Nessahan Alita percebe que ele coloca as carências emocionais e físicas como fonte de um estado de submissão do homem. Também é dito que quando é negada a satisfação das carências é gerado o sofrimeto. Tais carências também são a razão pela qual homens estariam emocionalmente acorrentado a suas relações amorosas tanto atuais como as anteriores falidas.
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Escobar
#1058521 Pois é, cara. Sempre digo que a solidão vicia e começamos a gostar dela. Ao contrário da carência que é a absoluta falta de afeto e mexe com a cabeça do cara, deixando-o deprimido.

Sobre a rejeição, eu discordo da maioria dos pick-ups. A equação quanto mais rejeições menos sofrimento é um equívoco. Não somos robôs. Às vezes a rejeição não interfere em nada emocionalmente. Mas há dias que é terrível lidar com ela.
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Andrea Pirlo
#1058541 Concordo contigo e com o Escobar, não acho que quanto mais acontece, mais você fica acostumado, acho que há rompimentos que você acaba nem ligando e outros que te abalam, eu mesmo já fiquei muito abalado, demorei pra aprender a lidar com isso, mas depois que você aprende não tem mais erro, você sabe como lidar com a situação a seu favor, só não pode ficar se colocando pra baixo, isso é o principal, atualmente, quando acontece algo do genero, eu penso "ainda bem, já não estava mais dando certo, sou um cara atraente, me cuido, tenho uma situação financeira boa, ta cheio de mulher me querendo, sei que vou conhecer alguém muito melhor e que combina mais comigo" por mais que fosse bom ficar com aquela pessoa, eu coloco de maneira neutra os lados negativos e pode ter certeza que em 99% das vezes você vai ver que era o melhor pra acontecer mesmo. Nunca aconteceu comigo de colocar as coisas na balança e achar que era melhor continuar, porque os lados negativos acabam pesando muito, coloquei esses 99% porque ainda por acontece né, mas espero que não. Isso é questão de aprender a lidar com a situação, tem gente que aprende mais rápido e outros demoram mais, mas é quinem andar de bicicleta, depois que aprende, não esquece mais.
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Mr. Fisher
#1058563 O sofrimento é natural, ele vem da necessidade. Todos nós necessitamos de coisas na nossa vida. Mas quanto mais dependemos das outras pessoas para suprir nossas necessidades, mais sofremos. Pois não há quem possa te atender melhor do que você mesmo. Afinal, quem te conhece melhor do que tu mesmo? Quem é mais confiável que você mesmo para atender seus próprios interesses?... Talvez uma excessão seja nossos pais e/ou familiares e amigos muito próximos.

A questão da superação, para mim, está em encontrar sua independência emocional. Se desenvolver para poder suprir suas necessidades sem precisar tanto dos outros.

Slan

Mr. Fisher
BadPunk
#1058569 Achei interessante quando tocaram no ponto sobre rejeição. De forma simples, a rejeição te afeta de acordo com as expectativas que você tem com relação a uma experiência futura. Um iniciante sempre espera ser bem-sucedido em sua primeira abordagem, pois a expectativa de dar certo é muito alta, e quando ele falha a rejeição o afeta muito mais, pois ele se arriscou por algo que queria mudar e fracassou. Mas com o tempo e a experiência, o aprendiz vai praticando com o objetivo de se desenvolver, então sua expectativa vai diminuindo, pois ele espera abordar garotas de vários níveis, então não é crucialmente importante. Mas mesmo com bastante experiência, se um homem se apaixona por uma garota, tenta conquistá-la, mas não consegue, aí a rejeição o afeta bastante. Existem histórias no mundo pick-up sobre isso. O próprio mystery já entrou em depressão após se rejeitado por uma garota ao qual ele se apaixonou, mesmo no auge de seu sucesso.
Fellipe Andreas
#1058598 Na primeira parte do meu texto escreverei sobre o que já foi dito aqui e não colocarei opiniões minha a respeito. Na segunda parte colocarei minhas opiniões acerca do tema buscando mais objetos para clarear mais a discursão.

Primeira Parte

Observo certas constantes:

  • Sofrimento: não deixa de existir, o que muda são as condições nas quais ele se manifesta
  • Carência: necessidade de suprir elas
  • Expectativa: relacionada a potência do sofrimento
  • Rejeição: uma negativa que representa um gatilho para o sofrimento


Existem vários pontos de análise do problema, um dos que eu mais gosto é o da Teoria do Investimento:
Nesse caso partimos da constante Expectativa. Esta aparentemente está sempre relacionada ao sofrimento a uma expectativa de que através de algo supriremos nossas Carências. Uma vez que obtemos uma negativa em função da expectativa o resultado é que nossas carências não são atendidas e toda ação de investimento foi perdida no processo. Assim o sofrimento seria, pela teoria do investimento, resultado da perda de um valor que colocamos em alguém.


Segunda Parte


Acredito que a análise está certa até o momento que estamos falando de um investimento significativo. Normalmente nos sentimos mal por sermos rejeitados por uma mulher pela qual sentimos uma atração significativa, mas não nos sentimos quando somos rejeitados por uma mulher pela qual não sentimos esse mesmo tipo de atração. Um exemplo limite disso é "por que normalmente não vemos problemas quando uma mulher com quem transamos hoje não nos procura num segundo momento?". Acredito que tudo isso se dá, incialmente, com uma atribuição de valor subjetivo ao objeto. Esse processo se dá inconscientemente e é regido pelas nossas experiências e conhecimento anterior, entretanto uma rápida análise do objeto em questão traz a consciência esse julgamento de valor.

Uma vez que o valor foi atribuído começamos a agir de acordo com esse valor. Podemos até mesmo desistir do valor externo se chegarmos à conclusão de que não temos valor próprio suficiente para conquistá-lo. Um exemplo disso é que mulheres com baixa autoestima por mais lindas que sejam desistem de ficar com caras interessantes por não se acharem "suficientes" para eles. O mesmo acontece com homens com baixa autoestima e justificamos esse pensamento muitas vezes dizendo que "não acreditamos que conseguiríamos segurar o parceiro e seriámos traídos".

Quanto mais valor damos a algo externo mais do nosso valor próprio gastamos para conseguir esse valor que nos é alheio. Isso explica porque nos dedicamos tanto ao autodesenvolvimento e alta produtividade, é uma estratégia que tem como objetivo reduzir as chances de rejeição.

Quando ao objeto, o qual atribuímos valor, que temos expectativas e que "supostamente" suprirá nossa "carência" eu acredito que ele pode ser absolutamente QUALQUER COISA. Desde uma mulher até um carro ou uma cerveja na mão. Tudo depende das nossas experiências passadas e das coisas que aprendemos a dar valor.

Por isso defendo que o primeiro passo para superação do sofrimento é a aceitação da realidade como ela é, tomar responsabilidade por tudo que acontece e aprender quais são as coisas que realmente valem a pena investir nosso valor. Minha filosofia é que tudo que não é capaz de gerar valor na minha vida deve ser abandonado e que qualquer relação com outra pessoa deve ser pautada no crescimento mútuo.


"Como um bom Ás eu já tenho em mente muitas coisas para dizer sobre o assunto mas só quero que elas apareçam de acordo com a evolução da discursão. Meu maior interesse é que todos que se disponibilizam possam não só comentar suas opiniões mas ajudar uns aos outros a crescer e se sintam bem através da geração de conhecimento"
Fellipe Andreas
#1058600
Fellipe Andreas escreveu: "por que normalmente não vemos problemas quando uma mulher com quem transamos hoje não nos procura num segundo momento?"


Quando o ser humano consegue um valor de alguém sem interesse em desenvolvimento mútuo quem cedeu seu valor o perde e por consequência se torna menos interessante para o próximo.

Isso explica por que tantos casais não dão certo, eles simplesmente não caminham juntos, querem apenas que o outro lado ceda sem perceber que o interesse genuíno é aquele no qual ambas as pessoas crescem em valor juntas. Isso cria uma atmosfera de cumplicidade onde juntos e conexos vocês são muito mais do que todo o resto inconexão e separado.

Lendo o Mystery Revelation e comparando com MM da para ver que a grande diferença é que não é mais falado em "diminuir o valor da mulher" e sim em retribuir toda vez que ela der valor/investir na interação entre vocês dois.

Obs.: da mesma forma relações onde não é possível desenvolver valor junto ao outro devem ser evitadas.
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Mr. Fisher
#1058711 Concordo com tudo que você falou, menos isso aqui:

"Quanto mais valor damos a algo externo mais do nosso valor próprio gastamos para conseguir esse valor que nos é alheio. Isso explica porque nos dedicamos tanto ao autodesenvolvimento e alta produtividade, é uma estratégia que tem como objetivo reduzir as chances de rejeição".

Como chegasse a essa conclusão?