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Criador do tópico

Zirconio

PUA EXPERT

#1112993 Já passei da metade do desafio style life. Agora, me encontro na fase pós opener. O desafio segue a mesma estrutura do livro The Game, então após o opener, temos que demonstrar valor. No desafio, ele propõe o uso da rotina dos anéis, que apareceu no dia 14 e depois reaparece no dia 17, onde estou agora.

Eu tenho um problema sério com essa rotina dos anéis, bem como a rotina do cubo. Me parece algo tão fabricado que não consigo utilizar com naturalidade. Além disso, eu acho um desperdício de tempo e esforço decorar essas rotinas imensas sendo que elas não são necessárias. Funcionam, mas não são necessárias. Dito isso, resolvi pesquisar um pouco e revisitar alguns materiais que uso como base. E aqui estão as minhas interpretações dos gurus que são minhas referências.

Bobby Rio e Rob Judge trazem um recorte interessante sobre esta etapa, eles falam que os naturais costumam entrar em modo de entrevista nesta etapa, porque isso meio que prepara as garotas para flertar e só então entram na vibe sedutora. E quem tenta ir para a sedução diretamente não terá sucesso.

Isso vem de encontro com o conceito de plowing do Julien Blanc, que basicamente consiste em falar, falar e falar, porque segundo o próprio Julien, nessa fasa fazemos a maior parte do esforço, pois temos que atingir o social hook point, o que ainda segundo ele, no PUA clássico é a regra do 90-10. Após passada essa fase, chegamos ao sexual hook point, que é quando as coisas começam a ficar mais equilibradas, próximas do 50-50.

Já no Pandora’s Box, ele traz essa fase como momentum e existem coisas específicas para fazer/falar para cada tipo de arquétipo de personalidade feminina. O Pandora’s Box, apesar de muito poderoso é um pouco difícil de utilizar principalmente por exigir muita calibração, no entanto, na fase de momentum, ele basicamente coloca que ou você faz perguntas sobre a garota ou fala sobre você, dependendo do tipo, o que de certo modo cai na regra dos 90-10.

Agora que estou escrevendo as coisas até fazem mais sentido, porém, enquanto ainda estava na fase de pesquisa, meu sentimento era de angústia. Faltava algo que mostrasse exatamente isso que escrevo. E fiquei em paz graças ao Sasha. Lembrei de um vídeo do canal dele no youtube ( ), onde ele aborda várias garotas em sequência.

Vendo o cara em ação e sabendo da teoria por trás, as coisas fizeram bastante sentido pra mim. No vídeo ele consegue manter a atenção das garotas com uma abordagem multi-thread, fazendo um monte de perguntas para elas, de forma quase hipnotizante, assim, ele faz os 90% do trabalho da interação. Como ele abre múltiplos tópicos, a garota vai se interessar por algum desses tópicos e aí é possível manter a conversa.

Então, fica parecendo que basta bombardear a garota com perguntas e as coisas vão se desenrolar. No entanto no desafio Style Life ele traz que nesse momento temos que fazer com que a garota queira que a gente fique e alcançamos isso demonstrando valor.

E aqui vem um ponto importante. O que define o valor? Seguindo a abordagem do Style ou do próprio Mystery, você mostra, de modo indireto, que tem um grande diferencial, por exemplo, ao falar “você me lembra uma aluna minha”, a garota vai presumir que você é professor ou seja, você tem uma posição de autoridade, em outras palavras valor. Porém, se você olhar para o Sasha ou para o Julien, eles não fazem nada disso.

Então aqui entra o conceito de valor segundo o Bobby Rio, que diz que o valor é dado por três pilares: diversão, experiência emocional e que ela tem que sentir que está te conquistando. Daí voltando à rotina dos aneis, ela traz elogios e mistério. Esses dois elementos acabam trazendo os três pilares da diversão segundo Bobby Rio, então por isso a rotina funciona, mesmo sendo anti-natural. Enquando o próprio jeito do Julien e do Sasha conseguem os três pilares porque eles se comunicam dessa forma divertida e oferecendo uma experiência emocional. Já o Pandora’s Box, vai usar a calibração para trazer a experiência emocional e também a ideia de que ela está te conquistando.

No pós-opener, tudo gira em torno de demonstrar valor, não como um script engessado, mas como algo que se transmite pela forma como se conduz a interação. A regra do 90-10 mostra que, nessa fase, é preciso carregar a conversa, criando interesse até que ela se equilibre naturalmente. Seja usando rotinas, abrindo múltiplos tópicos ou apenas sendo espontâneo, o que realmente importa é gerar uma experiência envolvente.Cada autor aponta um caminho diferente, mas todos buscam o mesmo objetivo: manter a atenção e criar conexão. O essencial é entender que existem muitos caminhos para demonstrar valor.

Há braços,
Zirc.
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Nurman - MEMBRO EXCLUSIVO
#1112998 Fala ae Zirconio!

Cara, como eu sigo muito do método do Mystery e funciona bem para mim, meu conhecimento sobre os outros é mais restrito então eu não posso discutir com tanta propriedade como você fez. Mas vou contribuir com o que sei, obviamente, à luz do M3 do Mystery.

Sobre multiple threads (tópicos múltiplos), você citou que o objetivo é falar sobre vários tópicos de maneira simultânea porque assim você encontra um que ela se interessa. No M3 a explicação é diferente, a ideia de falar vários tópicos simultâneos é para gerar conexão, conforto. Tanto que se não me engano ela está na fase C1, a primeira do Conforto. A ideia é a seguinte: Quando você conversa com um grande amigo ou familiar, você não pergunta uma coisa, depois outra, depois outra, em uam sequência... Você tem tanta intimidade com a pessoa que a conversa começa com ela te contando do dia, depois ela te conta uma fofoca, ai fala que tá pensando em mudar de emprego, ai volta na fofoca, termina a história do dia, inicia um novo assunto e assim vai... Então o multiple thread funciona para dar essa sensação de conexão e esse conforto da mulher pensar "Acabei de conhecer esse cara e a gente tem tanto assunto!". A ideia é basicamente ativar a associação na mente dela dessa sensação de familiaridade. Outra vantagem é porque nunca vai acontecer aquela falta de assunto. Mas além disso, a grande vantagem é o uso dos DVS nos tópicos múltiplos.

Se for resumir em poucas palavras, a teoria M3 é o seguinte: A mulher linda vai ativar sua atração porque homem é muito ligado no visual, e na maioria dos casos a interação iniciada pelo homem vai começar com ele tendo um valor inferior a ela, afinal ele que saiu do lugar dele e foi lá falar com ela. Então o processo inicial de sedução vai se basear no cara aumentar o valor dele (prova social, demonstração de valor superior etc.) e abaixar o dela (NEGs, cocky and funny, indicador de desinteresse etc.) até ela sentir que o valor do cara está acima dela e se sentir desafiada a coseguir aquele alecrim dourado. Isso vai ocorrer na etapa da Atração, logo do início do set, onde ainda existe aquela coisa do desafio e competição.

Sobre a demonstração de valor superior (DVS), no M3, ela é baseada em demonstrar 5 características: Liderança, proteção dos queridos, risco controlado, emoções normais e pré-seleção.

1 - Liderança - Mostrar que você tem respeito e consideração dos seus amigos.
2 - Proteção dos queridos - Mostrar que você se importa e age para proteger seus próximos.
3 - Risco controlado - Demonstrar que você gosta de experiências novas, mas não é irresponsável.
4 - Emoções normals (Emote) - É mostrar que você tem emoções em níveis saudáveis. Não é um psicopata ciumento, mas também não é um cara indiferente. Quando seu cachorro morre você fica triste mas não deixa de ir trabalhar no dia seguinte etc.
5 - Pré-seleção - Você é desejado por outros mulheres gatas.

A ferramenta para fazer DVS e gerar atração nela é contar histórias e mostrar essas características dentro delas. Pode ser uma história longa ou só contar o que você fez do caminho de casa até a festa. Quanto mais características demonstradas melhor.

No pós-opener, tudo gira em torno de demonstrar valor, não como um script engessado, mas como algo que se transmite pela forma como se conduz a interação.

A ideia do script para demonstrar valor é basicamente ser uma história que demonstra esses DVS. O script existe enquanto você não tem suas próprias histórias, eles são uma muleta para usar enquanto se está iniciando, já que tu não tem um acervo muito grande de histórias para contar. Ou às vezes não domina a habilidade de contar histórias demonstrando essas características do DVS.
A regra do 90-10 mostra que, nessa fase, é preciso carregar a conversa, criando interesse até que ela se equilibre naturalmente.

Seja usando rotinas, abrindo múltiplos tópicos ou apenas sendo espontâneo, o que realmente importa é gerar uma experiência envolvente.Cada autor aponta um caminho diferente, mas todos buscam o mesmo objetivo: manter a atenção e criar conexão. O essencial é entender que existem muitos caminhos para demonstrar valor.


Sobre equilibrar a conversa, um super resumo de todo o M3 e suas 3 fases é seguinte:

Atração: A1 - Opener, A2 - DVS seu, IDI(Indicdor de interesse) dela, A3 - DVS dela, IDI seu
Conforto: C1 - Conexão e conversa, C2 ; Isolar> levar para conversar em outro lugar e C3 - Levar para o local de sexo
Sedução: S1, S2 e S3 já são o momento do sexo em si.

A ideia do A2 é você falar muito fazendo DVS e ela escutar e começar a sentir atraída por você. Então na tentativa de te impressionar, ela vai começar a contar dela querendo pagar de foda, e você vai dar IDI para ela sentir que está te seduzindo. Acredito que tenha sido isso o "equilibrar" da conversa segundo os outros autores. Ela falar tanto quanto você ou até mais. Isso é previsto no M3 também.

Sobre manter a experiência envolvente, manter atenção e criar conexão. O C1 é exatamente sobre isso. Ele tem diversas técnicas sobre isso focando nessa conexão. Mas se eu for citar tudo ia estender muito o tamanho do tópico. Mas tal qual o DVS, a conexão pode ser criada de 4 maneiras: coisas em comum, conspiração, vulnerabilidade e história de vida. A parte da atenção em si, é bem coberta pelo A3. Porque é o momento onde ela quer falar dela para você, e se ela tá tentando te impressionar, a atenção dela está 100% em você.

Eu tentei responder com a visão através do Mystery Method como esses pontos que você falou são trabalhados. Eu vejo muita gente criticar o método falando que é ultrapassado, ou reclamando dos enlatados. Mas quando se destrincha os conceitos, começa a fazer sentido a ideia de ter scripts para ajudar o cara a sair do zero, já que a arma do homem é o DVS e o DVS é demonstrado por histórias, mas esse cara ainda não tem histórias. Porém assim que você a sair e interagir, você cria suas próprias histórias, suas próprias rotinas e fica mais natural. Praticamente em todo o set eu uso poucas rotinas que fui criando ao logo do tempo e elas funcionam de maneira super natural. Eu eu não penso, não planejo, simplesmente falo porque são minha história real.

Acho que final, como você disse, não existe apenas 1 caminho certo. Os diversos métodos vão trilhando o mesmo caminho no processo de sedução. A diferença é qual cada pessoa vai se adaptar melhor. Eu sempre odiei métodos que ficam aumentando Inner Game e falando coisas como "Tu é foda. Acredita, tu é foda! Só vai lá e fala. Fala qualquer coisa, não importa o que fala, só fala" porque a resposta que eu queria era "Falar o que teu fdp?! Se eu soubesse qualquer coisa para falar eu não tava aqui estudando esse car%#ho!" :rolf .

Eu consegui resultados muito bons no começo só em decorar frases que eu via em relatos de outros PUAs. Claro que fiz o dever de casa, estudei linguagem corporal, postura, me vesti melhor etc. Mas ter um arsenal de frases mudou muito minha vida. Já no momento que eu comecei a usar um método com rotinas como o Mystery, aí sim caiu como uma luva e eu comecei a evoluir de maneira satisfatória. Mas para um cara mais desenrolado que a pedra silenciosa que eu era na frente de uma mulher, que é até certo ponto comunicativo ou tem alguma extroversão, um método natural pode funcionar muito bem e o Mystery vai soar um decoreba sem sentido. Eu gosto de entender as coisas de maneira organizada, então o M3 foi um luxo para mim e cada dia eu uso menos rotinas e vou mais de boa.

Acho que a linha é essa ai mesmo no final, manter a conversa com a mulher interessante e deixar que ela se sinta engajada. Mas isso não acontece logo no início. Então assim que passa o opener depende de você falar 90% do tempo até que ela queira "se amostrar" para você. Nessa hora, ai a coisa decola e você começa a ver a linha do gol.

Obs: Eu odiava essas discussões técnicas até começar a ler, ai fudeu. Eu gosto de me meter e no final saio aprendendo sobre métodos que dificilmente eu buscaria :rolf
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Zirconio

PUA EXPERT

#1113012 Fala Nurman! Obrigado pela contribuição com o enfoque no MM!

Eu confesso que não sou muito fã no MM porque são muitas etapas e eu não consigo seguir à risca e como o desafio Style Life tem muito do MM, chegando agora na parte da rotina dos anéis ferrou muito minha mente.

Eu estava muito bem seguindo a ordem de opener de opinião, desqualificador, push and pull e depois ia no feeling. Mas quando entrou a rotina dos anéis, bagunçou tudo. E como a rotina dos anéis não encaixa no meu game, eu precisava rever o que os outros gurus falavam.

Nurman escreveu:Sobre multiple threads (tópicos múltiplos), você citou que o objetivo é falar sobre vários tópicos de maneira simultânea porque assim você encontra um que ela se interessa. No M3 a explicação é diferente, a ideia de falar vários tópicos simultâneos é para gerar conexão, conforto.

Acho que as ideias não são tão diferentes, mas talvez eu tenha colocado o objetivo em outras palavras. Quando você acha um assunto em comum você acaba gerando conexão e conforto.

No entanto, o Bobby Rio, traz isso de uma forma mais natural: primeiro você traz um assunto da cultura pop, depois você pode puxar vários threads a partir disso e a estrutura ficaria mais ou menos assim:

- Você viu o show da Lady Gaga?
- Sim/Não.
- Eu tava vendo no insta, que teve um cara que pediu demissão pra ir ver o show e agora não tem dinheiro pra voltar. Você faria alguma loucura dessas por algum artista?
- Talvez a Katy Perry.
- Com tanto artista bom, você tem que gostar logo da Katy Perry? Lady Gaga pelo menos fez o filme do Coringa.
- Ah, mas aquele filme é muito ruim.
- Sua opinião nem conta... você gosta de Katy Perry. :rolf
- Cala a boca!
- Vou te contar a mair loucura que eu já fiz por um artista.... [história com DVS]

Então, a partir do show da Lady Gaga que está em alta agora, já dá pra abrir o tópico do fã, o do filme, também já desqualificar ali e emendar a história depois. Com essa estrutura já dá pra criar conexão e conforto.

Nurman escreveu:Tanto que se não me engano ela está na fase C1, a primeira do Conforto. A ideia é a seguinte: Quando você conversa com um grande amigo ou familiar, você não pergunta uma coisa, depois outra, depois outra, em uam sequência... Você tem tanta intimidade com a pessoa que a conversa começa com ela te contando do dia, depois ela te conta uma fofoca, ai fala que tá pensando em mudar de emprego, ai volta na fofoca, termina a história do dia, inicia um novo assunto e assim vai... Então o multiple thread funciona para dar essa sensação de conexão e esse conforto da mulher pensar "Acabei de conhecer esse cara e a gente tem tanto assunto!". A ideia é basicamente ativar a associação na mente dela dessa sensação de familiaridade. Outra vantagem é porque nunca vai acontecer aquela falta de assunto. Mas além disso, a grande vantagem é o uso dos DVS nos tópicos múltiplos.

Cara, o pior é que eu faço isso naturalmente. É muito difícil eu contar uma história minha até o final, porque tem várias subtramas que eu tenho que contar e as subtramas tem outras subtramas. É tanto que diversas vezes eu tenho que parar a conversa e falar "ué, mas como a gente chegou nesse assunto?"

Nurman escreveu:Se for resumir em poucas palavras, a teoria M3 é o seguinte: A mulher linda vai ativar sua atração porque homem é muito ligado no visual, e na maioria dos casos a interação iniciada pelo homem vai começar com ele tendo um valor inferior a ela, afinal ele que saiu do lugar dele e foi lá falar com ela. Então o processo inicial de sedução vai se basear no cara aumentar o valor dele (prova social, demonstração de valor superior etc.) e abaixar o dela (NEGs, cocky and funny, indicador de desinteresse etc.) até ela sentir que o valor do cara está acima dela e se sentir desafiada a coseguir aquele alecrim dourado. Isso vai ocorrer na etapa da Atração, logo do início do set, onde ainda existe aquela coisa do desafio e competição.

Na abordagem do Julien, tem dois hook points, o social hook point, onde você agrega valor só por estar ali conversando; e o sexual hook point que é justamente quando o jogo vira. Daí ele traz a analogia da Megan Fox:
Imagine que você está conversando com um matemático. E vocês estão falando sobre números:
- Meu número favorito é o 2.
- Ah eu prefiro o 12...
A conversa segue. Não vai levar a lugar nenhum, você está ali apenas passando tempo. Até que o celular do matemático toca, ele atende e uns minutos depois fala sobre o que era a ligação:
- Eu não te falei, mas eu sou irmão da Megan Fox. Ela me ligou agora e pediu para que eu levasse um amigo para o apartamento dela, ela está nua e louca para dar uns amassos e ela mora há duas quadras daqui.
A conversa que estava "chata" muda totalmente de figura e você fica instantaneamente interessado - essa virada de valor é o sexual hook point.


O problema do Julien é só porque ele meio vago nos exemplos dessa etapa. Se não me engano, ele dá um exemplo que é bem parecido com um desqualificador e outro exemplo é ensinando alguma coisa de interesse. E nesse ponto, ela vai dar dois sinais: olhos de anime e mudança no tom de voz.

Nurman escreveu:Sobre a demonstração de valor superior (DVS), no M3, ela é baseada em demonstrar 5 características: Liderança, proteção dos queridos, risco controlado, emoções normais e pré-seleção.

1 - Liderança - Mostrar que você tem respeito e consideração dos seus amigos.
2 - Proteção dos queridos - Mostrar que você se importa e age para proteger seus próximos.
3 - Risco controlado - Demonstrar que você gosta de experiências novas, mas não é irresponsável.
4 - Emoções normals (Emote) - É mostrar que você tem emoções em níveis saudáveis. Não é um psicopata ciumento, mas também não é um cara indiferente. Quando seu cachorro morre você fica triste mas não deixa de ir trabalhar no dia seguinte etc.
5 - Pré-seleção - Você é desejado por outros mulheres gatas.

No Pandora's Box do Vin DiCarlo, a ideia aqui é que você se diferencie dos outros homens do pacote. Conforme você vai conversando e calibrando o arquétipo da mulher, você vai mostrando qualidades específicas para cada tipo. Ele traz três linhas que definem a personalidade, cada linha tem duas características que são antagônicas, então temos 2x2x2=8 arqutétipos. Daí só pra ilustrar, vou falar da linha de relacionamentos, onde ela pode ser Idealista ou Realista (a sociedade pressiona as mulheres para terem uma família e uma carreira, mas não dá pra fazer os dois de forma bem feita então tem que focar em um):

Idealistas tem um foco maior em formar uma família, tendem a ver o amor como algo elevado, romântico, com potencial para transformar suas vidas. Elas gostam de se sentir levadas por um homem com visão, força e propósito. Já as Realistas tem um foco maior na carreira, são mais práticas, acreditam em parcerias racionais e sabem que não devem depender emocionalmente de um homem, pois compreendem que ele pode ir embora. Costumam ter foco na própria estabilidade e objetivos de vida.

Tecnicamente, a descrição é bem parecida, mas as Idealistas querem ficar atrás do homem, já as Realistas, querem ficar lado a lado com ele. Então, por exemplo, o assunto trabalho é chato para as Idealistas, mas é ótimo para as Realistas. Do contrário, fazer projeções futuras, por exemplo, é chato para Realistas e ótimo para Idealistas.

Daí você consegue se calibrar ao arquétipo, fazendo a demonstração de valor que mais vai ter impacto na mulher.

Nurman escreveu:A ideia do A2 é você falar muito fazendo DVS e ela escutar e começar a sentir atraída por você. Então na tentativa de te impressionar, ela vai começar a contar dela querendo pagar de foda, e você vai dar IDI para ela sentir que está te seduzindo. Acredito que tenha sido isso o "equilibrar" da conversa segundo os outros autores. Ela falar tanto quanto você ou até mais. Isso é previsto no M3 também.

Eu acho essa fase meio nebulosa e com muitas possibilidades. Por exemplo, o Julien fala que as vezes um simples "oi, eu sou o Zirc" já é o suficiente pra ativar o sexual hook point, em outros casos é preciso trabalhar mais. Já no Pandora's Box, a linha de otimização de tempo traz a idéia de que se ela for do tipo de investe em um cara, você tem que passar a impressão de que a escolheu no meio da multidão, mas se for do outro lado do espectro, se ela testar vários caras e tiver vários orbiters em volta, cada um num papel, você tem que fazer ela vir atrás de você, ela tem que ficar com a impressão de que está te caçando e não o contrário.

Nurman escreveu:Sobre manter a experiência envolvente, manter atenção e criar conexão. O C1 é exatamente sobre isso. Ele tem diversas técnicas sobre isso focando nessa conexão. Mas se eu for citar tudo ia estender muito o tamanho do tópico. Mas tal qual o DVS, a conexão pode ser criada de 4 maneiras: coisas em comum, conspiração, vulnerabilidade e história de vida. A parte da atenção em si, é bem coberta pelo A3. Porque é o momento onde ela quer falar dela para você, e se ela tá tentando te impressionar, a atenção dela está 100% em você.

Essa etapa, eu colocaria como "Pós-KC". O Julien fala que esse é o momento de deixar as almas serem tocadas um pelo outro e é o que eu costumo seguir.

Nurman escreveu:Eu tentei responder com a visão através do Mystery Method como esses pontos que você falou são trabalhados. Eu vejo muita gente criticar o método falando que é ultrapassado, ou reclamando dos enlatados.

Ultrapassado eu acho que não. Dos enlatados, eu reclamo se for algo que pareça socialmente estranho, a rotina do cubo pra mim é a mais socialmente estranha que já vi no universo PUA. Acho que minha principal crítica é que o MM espera muitos sinais verdes, entende? Já vi vários relatos aqui no fórum onde o cara fala que sentia que poderia ter ido pro KC, mas não foi porque não teve IDI's suficientes.

Nurman escreveu:Mas quando se destrincha os conceitos, começa a fazer sentido a ideia de ter scripts para ajudar o cara a sair do zero, já que a arma do homem é o DVS e o DVS é demonstrado por histórias, mas esse cara ainda não tem histórias. Porém assim que você a sair e interagir, você cria suas próprias histórias, suas próprias rotinas e fica mais natural. Praticamente em todo o set eu uso poucas rotinas que fui criando ao logo do tempo e elas funcionam de maneira super natural. Eu eu não penso, não planejo, simplesmente falo porque são minha história real.

Nesse ponto, acho que é importante ter um inner bem trabalhado (falo mais no tópico seguinte). Quando eu descobri o universo do PUA, eu estava no mestrado e não dava valor a isso. Então eu comecei a trabalhar isso no inner, eu tinha uma gradução, era o melhor aluno da minha turma, fazia mestrado, tinha ambição de ser referência na minha área, já tinha vários artigos publicados. Meu DVS estava comigo o tempo todo e eu não dava valor.

Nurman escreveu:Acho que final, como você disse, não existe apenas 1 caminho certo. Os diversos métodos vão trilhando o mesmo caminho no processo de sedução. A diferença é qual cada pessoa vai se adaptar melhor. Eu sempre odiei métodos que ficam aumentando Inner Game e falando coisas como "Tu é foda. Acredita, tu é foda! Só vai lá e fala. Fala qualquer coisa, não importa o que fala, só fala" porque a resposta que eu queria era "Falar o que teu fdp?! Se eu soubesse qualquer coisa para falar eu não tava aqui estudando esse car%#ho!" :rolf .

Quando eu falei em trabalhar o inner, foi esse trecho do Pandora's Box que me mudou:

Em vez de focar em conquistar mulheres, agora vamos focar em fazer com que as mulheres se devotem a nós. Isso pode parecer uma tarefa enorme. Como você pode fazer com que uma mulher linda, que pode sair com qualquer homem que quiser, se dedique a você?
A boa notícia é que ela quer isso — mas a maioria dos homens não permite que isso aconteça.
A má notícia é que você precisa estar indo a algum lugar. Na verdade, isso é uma boa notícia — a menos que você queira passar o resto dos seus dias trabalhando na Best Buy e seu único hobby seja assistir TV a cabo.

Nurman escreveu:Eu consegui resultados muito bons no começo só em decorar frases que eu via em relatos de outros PUAs. Claro que fiz o dever de casa, estudei linguagem corporal, postura, me vesti melhor etc. Mas ter um arsenal de frases mudou muito minha vida. Já no momento que eu comecei a usar um método com rotinas como o Mystery, aí sim caiu como uma luva e eu comecei a evoluir de maneira satisfatória. Mas para um cara mais desenrolado que a pedra silenciosa que eu era na frente de uma mulher, que é até certo ponto comunicativo ou tem alguma extroversão, um método natural pode funcionar muito bem e o Mystery vai soar um decoreba sem sentido. Eu gosto de entender as coisas de maneira organizada, então o M3 foi um luxo para mim e cada dia eu uso menos rotinas e vou mais de boa.

Meu único ponto é se é socialmente esquisito ou não. Por exemplo, a rotina dos anéis, que foi o pivô desse post, se a mulher usar anéis pra mim é socialmente aceitável você falar "que anel bonito, ele mostra um pouco da sua personalidade...", agora se ela está sem anéis, mermão, aí não me desce. Nos dias de cumprir essa missão eu até coloco meus anéis, caso ela não tenha, eu mostro os meus, assim fica mais aceitável.

Nurman escreveu:Acho que a linha é essa ai mesmo no final, manter a conversa com a mulher interessante e deixar que ela se sinta engajada. Mas isso não acontece logo no início. Então assim que passa o opener depende de você falar 90% do tempo até que ela queira "se amostrar" para você. Nessa hora, ai a coisa decola e você começa a ver a linha do gol.

No outro dia eu tava discutindo com o Magister V, sobre a função do opener. Na visão dele o opener deveria abrir e engajar, na minha o opener tinha somente que abrir, engajar era outra fase. Daí se você usa um abridor de opinião sobre relacionamentos, que é o que o Magister V usa, você consegue fazer com que a mulher fale muito mais, daí já começa com a interação mais equilibrada.

Nurman escreveu:Obs: Eu odiava essas discussões técnicas até começar a ler, ai fudeu. Eu gosto de me meter e no final saio aprendendo sobre métodos que dificilmente eu buscaria :rolf

Eu acabei fazendo como o próprio Style no The Game, fui passando por diversas escolas pra ir aprendendo o que tinha de melhor em cada uma.

Há braços,
Zirc.